Victoria Basualdo, Rosa Cardoso e Sebastião Neto com o documento apresentado na segunda-feira, dia 8, em São Paulo.
Petrobras, Ericsson, Ford, Brastemp e Volkswagen, dentre outras, podem ser responsabilizadas por crimes de lesa-humanidade, diz a Comissão da Verdade.
Marsílea Gombata
Empresas brasileiras e estrangeiras colaboraram com os militares durante a ditadura. Elas funcionavam como fonte de informações sobre sindicalistas e trabalhadores suspeitos de comandarem greves e fazerem parte de organizações de esquerda, comprovam documentos obtidos pelo Grupo de Trabalho “Ditadura e repressão aos trabalhadores e ao movimento sindical” da Comissão Nacional da Verdade, apresentados nesta segunda-feira 8, em São Paulo. Além de mostrar nomes e endereços de trabalhadores suspeitos de confabular contra o regime, os documentos trazem os nomes do empresariado que monitorava seus funcionários a fim de colaborar com o sistema de censura e repressão nos últimos anos da ditadura civil militar no Brasil (1964-1985).
O documento “confidencial” de 18…