Enquanto a gente continua a debater as manifestações pelas ruas do Brasil, o destrambelhado governo Dilma, se Lula vai ser citado na lava-jato ou se Cunha finalmente cai o mundo vai pelejando para sobreviver aos efeitos da crise que se alastra e, entregues à discussão pequena, deixamos de falar sobre o que me parece mais grave.
Seria interessante se pudéssemos relacionar as crescentes crises humanitárias atuais com o sistema econômico que nos embala, e que é esse com o qual Dilma fez um pacto ainda mais profundo ao adotar medidas de austeridade, essas que cortam benefícios sociais e privilegiam o poder concentrado do capital privado.
Se pegarmos apenas um problema mundial, como o número de refugiados no centro e do norte da Africa que esse ano morreram afogados tentando chegar a Europa, talvez já possamos enxergar o que o capitalismo tem a ver com a tragédia.
Segundo o New York Times, 1800…