As últimas semanas de campanha para a presidenciais Americanas têm sido perversas. Nunca antes na história das eleições para chefe-maior dos Estados Unidos da América tinham os valores afundado tanto. Tudo se deve, claro, a Donald Trump. Os escrúpulos do multi-milionário virado estrela de reality show virado candidato presidencial faziam-se já adivinhar fracos a inexistentes, mas nunca se esperaria ver alguém que quer ser líder da máquina económica e social norte-americana confrontado com acusações tão evidentes e fundamentadas de racismo, xenofobia, homofobia e, principalmente, misoginia.
Esta última tem sido a pedra no caixão – moral e figurativo – de Trump, que recusa recuar apesar da queda do apoio das principais figuras do seu partido, e para além do escandaloso video em que se vangloria de ter predado sexualmente mulheres – que originou um discurso absolutamente efusivo e magoado da grande e eloquente Michelle Obama – , e hoje, depois de…
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