O que aconteceria se um jovem checheno tivesse que conviver com um jovem russo, dormindo no mesmo quarto e dividindo a comida? Ou se um israelense tivesse que viver com um palestino sob o mesmo teto? Em Rondine, uma vila medieval em Arezzo, na Itália, isso já é realidade: ali, graças a um projeto do Papa Francisco, jovens de países “inimigos”, ou de culturas bem diferentes, são convidados a estudar e viver juntos, para que aprendam a dialogar e se tornem os “líderes de amanhã”. “Potenciar o encontro, praticar a alteridade (ou se reconhecer no ‘outro’ por mais diferente que este ‘outro’ possa parecer), exercitar a tolerância e a paz, esta é a ideia do Scholas Occurrentes”, explica o historiador Célio Turino, ex-secretário de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura [*].
E foi para tratar dessas “Escolas do Encontro” – ou melhor, de como a experiência da Cultura Viva Comunitária…
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