See on Scoop.it – BOCA NO TROMBONE!
“Médicos brasileiros vaiando os cubanos que vão atender áreas que eles não quiseram: parece a gente quando descobre que a ex tá namorando.”
Alysson Villalba@aalyssonbr
See on mariolobato.blogspot.com
See on Scoop.it – BOCA NO TROMBONE!
“Médicos brasileiros vaiando os cubanos que vão atender áreas que eles não quiseram: parece a gente quando descobre que a ex tá namorando.”
Alysson Villalba@aalyssonbr
See on mariolobato.blogspot.com
See on Scoop.it – BOCA NO TROMBONE!
See on Scoop.it – BOCA NO TROMBONE!
No entanto, ele faz algumas ressalvas. “Compartilho o receio de os médicos estrangeiros se frustrarem com a carência de equipamentos no Brasil. Se eles faltam até nas maiores cidades, imagine nas terras do fim do mundo?
See on www.brasil247.com
A instituição financeira dos Setúbal é a típica caricatura do capitalista de tirinhas de esquerda. Lucros exorbitantes, arrocho em consumidores e empregados
O banco Itau é o símbolo de como o capitalismo selvagem (se é que existe capitalismo civilizado) atua em nossas vidas. O banco dos Setúbal obteve um lucro de sete bilhões de reais, maior do que a economia de 32 países no primeiro semestre de 2013. Porém, é a empresa segunda colocada em reclamações no PROCON e é o banco que mais demite trabalhadores. Em 2012, fechou 7935 postos de trabalho.
A instituição financeira dos Setúbal é a típica caricatura do capitalista de tirinhas de esquerda. Lucros exorbitantes, arrocho em consumidores e empregados. Só faltam os donos usaram cartola ao sair às ruas. Não por acaso que seus executivos defendem o aumento do desemprego, isso mesmo, desemprego. E como cereja desse bolo de exploração, o banco foi multado pela receita federal em R$ 18,4 bilhões por sonegação de impostos.
Agora querem entrar de vez na política. Além de Neca Setúbal – irmã de Roberto, que dirige o banco Itau – “marineira” de primeira hora e “fada madrinha” do novo partido ou antipartido de Marina Silva, a Rede. Outro “itaulista” que tenta figurar no ambiente político é João Amoedo, ex-tesoureiro do banco. Ele quer criar um partido chamado Novo. O que defende? A velha ladainha do Estado mínimo que servirá apenas para manter os juros altos.
Será que eles querem comandar o Brasil como comandam o banco? Alguém pode até dizer que se for será bom por que o Itau é campeão em lucratividade. Ora, nesse quesito o Banco do Brasil está na frente. Mas os Setúbal são campeões mesmo em demissões e reclamações de consumidores.
Sua lógica à frente do país significará demissões em massa, pessoas insatisfeitas e infelizes ao extremo, mas com o lucro dos bancos e das grandes corporações nas alturas. Lembre-se disso em 2014: onde o Itau estiver, fique no flanco oposto. O Itau não gosta do Brasil nem dos brasileiros.
Marina Silva chegou a dizer que na Rede ninguém se lembra de que Neca é dona do banco Itau. Que coisa simples de esquecer não é? Uma banqueira andando ao seu lado, provavelmente pagando suas contas políticas e você acha que ela é uma militante da ecologia. Lindo.
Aliás, Marina gosta de andar com quem não respeita trabalhador. Não à toa que Guilherme Leal, dono da Natura, empresa campeã em sonegação de INSS, foi seu vice em 2010 e também é um “marineiro” de primeira hora.
É o eco-capitalismo na veia tentando tomar conta do cenário político nacional. Se nenhum tucano conseguir alçar voo maior do que o das galinhas, Marina e seu banco de vantagens serão a bola da vez da direita brasileira.
Sobre o assunto, leia: Banqueiros que se metem em política terminam bem?
![]() |
http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br |
Por Altamiro Borges
Em sua coluna deste domingo (18) no jornal O Globo, o “imortal” Merval Pereira deu a pista. Após expressar seus temores com o julgamento do “mensalão petista”, ele apostou as suas fichas nas “grandes manifestações que estão sendo convocadas em todo o país para comemorar o Dia da Independência na visão da cidadania”. Um rápido monitoramento na internet revelou de qual “cidadania” o jornalista gosta. Uma tal “Operação 7 de setembro” está sendo organizada com forte influência da direita nativa. Até o momento, segundo os organizadores, há 126 protestos agendados.
A mobilização não tem nada de “espontânea”. A página do grupo é profissional – com um vídeo incendiário, áudios e outros recursos multimídias. As bandeiras da “Operação 7 de setembro” explicam a alegria do colunista: “prisão dos mensaleiros”, “fim do voto obrigatório” e “reforma tributária”, entre outras propostas que agradam tanto os setores conservadores. Para os mentores do protesto, a reforma tributária deve “desonerar a folha de pagamento das empresas, acabar com a contribuição do salário-educação e parte da contribuição patronal para a Previdência Social”.
Em dezenas de páginas no Facebook, a postura fascistóide dos organizadores da “operação” fica ainda mais explícita. Vários deles pedem “ditadura militar, já”; “fora os petralhas corruptos”; “fechamento do Congresso Nacional”. Há, também, mensagens progressistas por mais educação, saúde e justiça social, mas elas são minoritárias. No caso da convocação do ato para Brasília, alguns insinuam com provocações durante a parada militar do 7 de setembro. Com a chamada jornada de junho, a direita nativa ganhou coragem para ir às ruas – como atestaram várias cenas fascistóides contra as forças de esquerda. É bom ficar esperto!
Home » Conteúdo Livre, Corrupção, Headline, Humor, Mídia
Me dêem licença para interromper por um dia minhas investigações sobre as maracutaias da Globo e me divertir um pouco. A coluna do Merdal hoje nos dá uma oportunidade ímpar de aplicar aliviantes chutes no traseiro de um cafumango.
Entendo que o excesso de adjetivos deve ser evitado em nome da elegância e do estilo, mas creio que uma exceção, neste caso, é benvinda. Sobretudo porque é uma chance de observarmos a maravilhosa contribuição do Brasil ao patrimônio da língua portuguesa! Ao final do post, há um glossário, para que ninguém me chame de “mulato pernóstico”, conforme a horrível expressão racista usada pelas elites até os anos 60. E também para vocês verificarem que tentei ser absolutamente preciso
Como já chamei, com todo respeito, Ali Kamel de sacripanta, procuremos outros epítetos para Merdal Pereira. Boa oportunidade para tirar o pó dos cinco volumes do meu Caldas Aulete!
Merdal está tão pi-pi-ri-pi-pi-piradinho com as denúncias contra o PSDB paulista que perdeu a pose. Sua coluna de hoje, porém, pode fazer um grande mal à blogosfera: destruir o nosso querido professor Hariovaldo!
Sim, porque a coluna de Merval revela um Hariovaldo de carne, osso e uma geléia estragada no lugar do cérebro. É uma competição desleal com nosso humorista! Força, Hariovaldo!
Vamos ao Merdal:
Corrupção e democracia
Outro dia escrevi aqui na coluna, a propósito das investigações sobre a formação de um cartel de empresas estrangeiras na construção do metrô paulista, que “o pior dos mundos para a democracia seria se ficar provado o que os petistas chapa-branca já dão como certo nos blogs e noticiários oficiais: que o esquema seria uma espécie de irrigação permanente de dinheiro ilegal para as campanhas eleitorais dos tucanos desde o governo Covas”.
Foi o que bastou para que esses mesmos pseudo-jornalistas a serviço do governo petista distorcessem minhas palavras, atribuindo a mim a tese de que as acusações contra o PT são boas para a democracia, e as contra o PSDB seriam prejudiciais.
Para um leitor de boa-fé, está claro que não tratava da corrupção em si, mas da maneira como ela fora praticada. Uma coisa são casos de corrupção de agentes políticos isolados, que acontecem em todos os países, outra bem diferente é a organização política transformar-se em criminosa para garantir recursos ilegais para a manutenção do poder.
Vamos copiar a expressão do Paulo Nogueira e fazer uma longa pausa para risadas.
Merdal pagou um mico federal ontem e hoje, ao tentar emendar o soneto, paga um orangotango gigante! Petista chapa-branca! Aí é demais, não dá nem para comentar. Adiante.
Merdal, que é um labrosta, um burdo e um biltre, reage às denúncias contra o PSDB atacando não a corrupção, não os desvios de milhões em verba pública, não a desonestidade e a nojenta ausência de ética e espírito republicano das autoridades do governo paulista, que protagonizaram o maior escândalo de superfaturamento da história brasileira. Merdal ataca os… blogs!
É um chibéu metido a chibante!
E dá-lhe choradeira! Dá pra notar, em meio ao desespero do Merdal, as suas lágrimas ácidas de crocodilo escorrendo pela coluna. Os tucanóides da mídia nem disfarçam. Na primeira encrenca, gritam “mensalão!”, “mensalão!”, à maneira de bandidos que, vendo a polícia se aproximar, se enfiam na muvuca e gritam: “pega ladrão!”.
Ora, Merval, não nos faça rir com essa nova filosofia que distingue a corrupção em duas hierarquias: regional e federal. A regional seria aceitável, pois se destina apenas a pagar vestidos de luxo para as esposas dos corruptos e viagens ao redor do mundo. Muito pior mesmo é a corrupção federal petista, não é?, que visa pagar deputados para aprovarem a reforma da previdência!
Desta vez, Merdal se descuidou. Não se pode exagerar, senão entorna o caldo. Há muitos leitores do Globo, imagino eu, que já desenvolveram danos mentais irreversíveis, e acreditam num peteiro como o Merval. Mas textos como esse nos são de grande serventia. É como se ele tirasse a máscara e o fardão da Academia e víssemos um idiota furioso discutindo com uma criança de três anos. A criança é o “leitor de boa fé”, doravante uma belíssima expressão para designar os tabaréus que ainda acreditam na Globo.
A ação individual de um político desonesto é menos danosa para a democracia do que a de um grupo político organizado, que se utiliza dos esquemas de poder a que chegou pelo voto para se eternizar nele. Foi o que aconteceu justamente no mensalão do PT. Se as investigações do caso Siemens em São Paulo levarem à conclusão de que o PSDB montou um projeto de poder em São Paulo desde o governo Covas, passando por Geraldo Alckmin e José Serra financiado pelo desvio de verbas públicas, estaremos diante de uma manipulação política com o mesmo significado, embora com alcance regional, enquanto o mensalão tentou manipular nada menos que o Congresso Nacional.
Inacreditável. Merdal acha mesmo que existe uma corrupção “boa”, a do PSDB, que envolve valores muito maiores que o mensalão, e tudo dinheiro público; e uma corrupção “ruim”, que é a do PT, usada para se “eternizar” no poder. Além de burrice, é uma falácia, comprovada pelos fatos. O PT está no poder federal há 11 anos. O PSDB está no poder em São Paulo há mais de 20. Merdal deve achar que seu leitor é um asno e vai acreditar que o PSDB paulista roubou centenas de milhões em São Paulo, mas jamais fez esquema para se perpetuar no poder.
Aí ele insiste na história de que os mau feitos paulistas tem alcance “regional”. É mesmo um caurineiro, um naique, um litodonte, porque esquece, ou omite, que a corrupção do metrô em São Paulo teve início quando o PSDB ainda ocupava o Palácio do Planalto. E não só isso. Omite que FHC mudou as regras eleitorais para si mesmo; sem a dignidade de fazer ao menos um plebiscito e consultar o povo, patrocinou uma suja negociata palaciana para aprovar a emenda da reeleição. Onde você estava em 1997, Merdal? Estava tratando de alguma sequela da sua notória cacosmia?
Só para você lembrar:
Na definição do presidente do Supremo, Ayres Britto no julgamento do mensalão, “(…) sob a inspiração patrimonialista, um projeto de poder foi feito, não um projeto de governo, que é exposto em praça pública, mas um projeto de poder que vai além de um quadriênio quadruplicado. É um projeto que também é golpe no conteúdo da democracia, o republicanismo, que postula a renovação dos quadros de dirigentes e equiparação das armas com que se disputa a preferência dos votos”.
Segundo outro ministro do STF, o decano Celso de Mello, “há políticos, governantes e legisladores que corrompem o poder do Estado, exercendo sobre ele ação moralmente deletéria, juridicamente criminosa e politicamente dissolvente”.
E quem é Ayres Britto, senão aquele que escreveu o prefácio do seu livro? Um poetastro cacóstomo, cujos discursos no julgamento do mensalão quase nos provocaram crises de otorréia! Quanto a Celso de Mello, é um reacionário empedernido e obtuso, fingindo cantar de galo num terreiro onde não passa de uma galinha.
A palhaçada deste julgamento foi justamente essa: discursos palavrosos e vazios, cheios de adjetivos fáceis, clichês midiáticos e uma carga de preconceito antipolítica que demoraremos anos para extirpar da nossa consciência coletiva. A propósito, o que uma coisa tem a ver com a outra? Merdal não tem noção do ridículo? O que o roubo do PSDB paulista tem a ver com a farsa inventada pela Procuradoria e chancelada por Joaquim Barbosa, presidente da Assas JB Corporation e dono de um aconchegante apê em Miami?
Não há nada, no entanto, até agora, que aponte para um esquema dessa envergadura, pelo menos na parte da documentação do processo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) a que tive acesso. Há, aliás, indicações claras de que o acordo de leniência entre a Siemens e o CADE se destinava a investigar as ações daquela empresa na formação de cartel “no Brasil” todo.
Claro, Merdal! Que petulância a nossa, e do CADE, e da Folha, e do Estadão, de desviar o foco do único, autêntico e absoluto problema da sociedade brasileira: o mensalão! Os homens de bem, que pregam a virtude e a ética, não podem se afastar um milímetro da luta contra o verdadeiro mal, que é o mensalão. Falar de qualquer outra coisa é dar ouvidos ao capeta. O PSDB pode continuar roubando à vontade em São Paulo, isso é de somenos importância. O importante é prender Genoíno, que não tem um centavo no bolso. Aí sim o Brasil terá mudado!
Não há explicações para o fato de a investigação estar limitada a São Paulo e Distrito Federal, quando os diretores da Siemens citam contratos de trem e metrô em sete estados. Em cinco deles a empresa responsável é a estatal federal Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). São citados contratos da CBTU que foram vítimas do cartel em Salvador, Recife, Fortaleza, Porto Alegre e Belo Horizonte.
Calma, santa! Há explicação sim. Os executivos prestaram depoimentos que incriminam principalmente as autoridades desses dois estados. Querer tirar o foco é uma estratégia malandra para não pegar ninguém. Depois que prendermos os corruptos de São Paulo, podemos ir atrás de outros, em todo o Brasil. Só em São Paulo, prezado Merdal, são 45 inquéritos simultâneos! Ou agora você, além de se pretender o décimo segundo ministro do STF, também quer dar ordens ao Ministério Público? Mas eu vou rir um bocado se o MP iniciar investigação a nível federal e descobrir mais papagaios da era FHC… Aliás, tem um livro aí na praça que é um sucesso, chama-se Privataria Tucana.
O PSDB considera que, ao escolher dois estados governados por partidos de oposição (PSDB em São Paulo e DEM no Distrito Federal na época) para investigar, o CADE assumiu um viés político. Outro fato importante é que pessoas que tiveram acesso às mais de 1.500 páginas do inquérito garantem que os documentos, depoimentos e trocas de e-mails de executivos da Siemens em poder do CADE não citam uma única vez o PSDB e o governador Geraldo Alckmin.
Claro, né. O ladrão jamais estará satisfeito com o trabalho da polícia. Me admira muito que Merdal não saiba disso. Quanto a citação de nomes, sugiro que Merdal passe a vista na Folha de hoje. Há uma citação totalmente comprometedora de José Serra, embora a gente saiba que Merdal dará um jeito amanhã de tentar livrar a cara do vampiro.
Os delatores premiados da empresa também não citam nominalmente em nenhum momento os funcionários públicos da CPTM ou do Metrô como praticantes de atos ilícitos como recebimento de propinas e comissões em licitações públicas. Como o CADE cuida apenas da parte referente à tentativa de neutralizar a competição nas licitações públicas, outras investigações do Ministério Público e da Polícia Federal revelarão mais detalhes da formação do cartel, que a Siemens praticou em mais de uma centena de países.
Esqueceu de tomar seus remedinhos, Merdal? Repito, leia a Folha de hoje. Aliás, leia novamente os jornais dos últimos dias. Em todas as notícias, se diz exatamente o contrário, que o Ministério Público já tem provas de envolvimento de servidores e políticos paulistas. Tanto que o Matarazzo e outros tucanos já foram indiciados pela Polícia Federal. Fale a verdade, seu cafangoso!
Glossário:
cafumango: Indivíduo sem importância; vagabundo.
labrosta: rústico, ignorante.
burdo: grosseiro, de má qualidade.
biltre: homem desprezível, vil, tratante.
chibéu: porco fraco.
chibante: valentão, brigão.
caurineiro: caloteiro, velhaco.
naique: empregado inferior.
litodonte: gênero de molusco.
peteiro: contador de petas, lorotas; mentiroso.
cacosmia: perversão do olfato, que faz o doente apreciar cheiros repugnantes.
poetastro: poeta medíocre que se dá ares de importância.
otorréia: hemorragia nos ouvidos.
cacóstomo: que tem hálito fétido.
cafangoso: quem finge desdém por aquilo que deseja.
– See more at: http://www.ocafezinho.com/2013/08/08/merdal-em-desespero/#sthash.lXolYtNE.fTZDSeXd.dpuf
Dilma Rousseff: “São Paulo é grande demais para ficar isolada.” |
Na quarta-feira, dia 31/7, na Prefeitura de São Paulo, a presidenta Dilma Rousseff assinou a liberação de R$8 bilhões em verbas para obras na capital.
Via Brasil 247
“Talvez, assim como as mídias sociais, o grande acontecimento do século 21 é o surgimento de megacidades”, iniciou a presidenta Dilma. “São Paulo é uma megacidade, talvez a mais significativa, importante e desafiadora nessa parte do hemisfério. É grandiosa por sua população, mas também por seus problemas.”
A presidenta assinalou que “sem sombra de dúvida, São Paulo é recortada por desigualdades”. “Eu vim anunciar mais uma contribuição do governo federal ao enfrentamento de grandes problemas”, prosseguiu. “Serão R$8 bilhões: R$3 bilhões para mobilidade urbana, R$1,3 bilhão para obras contra enchentes, R$2,2 bilhões para drenagem e R$1,5 bilhão do Minha Casa, Minha Vida para moradias para 20 mil famílias”, detalhou Dilma.
“Eu já morei na avenida Radial Leste”, lembrou a presidenta, sobre a principal avenida da Zona Leste da cidade. Ela fez a menção ao ressaltar a importância da criação de corredores de ônibus com parte das verbas liberadas agora. A Prefeitura anuncia a abertura de 96 quilômetros de corredores exclusivos para ônibus.
“Não é a primeira vez que venho aqui em São Paulo anunciar obras, mas é a primeira vez que anunciamos de forma concentrada a liberação de R$8 bilhões”, sublinhou a presidenta. “Um ponto importante é que essas obras serão iniciadas rapidamente.”
Dilma citou que 55% da população de 11 milhões de pessoas usa meios de transporte coletivo. “Como é possível uma cidade do tamanho de São Paulo não ter Metrô, não ter transporte enterrado, como se diz”, perguntou. “Somos a maior cidade do mundo com o menos sistema de transporte metroviário do mundo”, comparou a presidenta, numa crítica indireta às administrações estaduais do PSDB, no poder no Estado desde 1995. O governador Geraldo Alckmin não participa da cerimônia, tendo enviado um secretário como representante.
“Dar mobilidade urbana é devolver vida à população”, classificou Dilma. “O governo federal está empenhando em assegurar Metrô e veículos leves sobre trilhos. Já colocamos R$89 bilhões em mobilidade urbana, e agora vamos investir mais R$50 bilhões. É justo que a primeira cidade a receber R$8 bilhões desses R$50 bilhões seja São Paulo. É justo que seja aqui, porque é o nosso maior desafio de mobilidade urbana”.
A presidenta acentuou que sua gestão investiu diretamente nas construções de linhas e estações de Metrô nas capitais de “Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza e Distrito Federal, além de parceiras com São Paulo e Rio de Janeiro”.
Haddad e Dilma
“São Paulo é grande demais para ficar isolada”, afirmou, em discurso, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, ao lado da presidenta Dilma Rousseff. “O que está sendo anunciado aqui é que vamos buscar incansavelmente um realinhamento entre São Paulo e o governo federal, assim como já ocorre com o governo estadual. O sucesso de São Paulo é o sucesso do Brasil”, completou Haddad.
Em seguida a Haddad, fala o ministro das Cidades, Agnaldo Ribeiro. “Estamos vivendo um momento histórico no País”, disse ele. “Isso porque o governo da presidenta Dilma retomou um tema que o Brasil havia-se esquecido, o da mobilidade urbana”, assinalou. “Antes, houve o desmonte de órgãos que eram imprescindíveis à infraestrutura urbana nas cidades brasileiras”, apontou. “Me refiro ao Geipot, desmontado 23 anos atrás”, citando o organismo que coordenava políticas públicas de transporte urbano, especialmente em regiões metropolitanas”.
Boa parte dos recursos anunciados pela presidenta terá como destino a abertura de 127 quilômetros de corredores exclusivos de ônibus nas avenidas da capital. “Mobilidade urbana é ter tempo para se viver um pouco mais”, definiu o ministro. Ribeiro afirmou que o governo federal destina atualmente R$89 bilhões para programas de mobilidade urbana. “É o maior programa de mobilidade urbana do mundo”, definiu o ministro. Ele confirmou, às 12h02, que a presidenta irá anunciar R$8 bilhões em recursos para obras na cidade.
O ministro anunciou, ainda, R$1,3 bilhão para obras contra enchentes, como canalização de córregos. Para limpeza e manutenção das represas Billings e Guarapiranga, os recursos federais serão de R$2,2 bilhões. Mais R$1,5 bilhão serão destinados à construção de 20 mil habitações populares. “Com isso, e mais os R$3 bilhões para mobilidade urbana, completamos R$8 bilhões”, somou o ministro.
“Pobre estudar medicina é uma afronta para a elite”, diz médico formado em Cuba |
José Coutinho Júnior, via Página do MST
A elitização do ensino de medicina no Brasil é um obstáculo para jovens de baixa renda entrarem nas universidades e se formarem. Já os problemas nas provas de revalidação do diploma dificultam o exercício da profissão em território nacional pelos brasileiros que conseguiram se formar no exterior.
“Quem estuda medicina em nosso país são os filhos das elites, em sua maioria. É uma afronta para a elite um negro, um pobre, um trabalhador rural, filho de Sem Terra estudar medicina na faculdade, principalmente pelo status conferidos por essa profissão”, afirma Augusto César (foto), médico brasileiro formado em Cuba e militante do MST.
Estudo do Ministério da Educação (MEC) aponta que 88% dos matriculados em universidades públicas de medicina estudaram em escolas particulares no ensino fundamental e médio. Os programas do governo de acesso à universidade, como o Programa Universidade para Todos (ProUni), ampliaram o acesso, mas ainda não conseguiram universalizar e democratizar a educação.
“A maioria das pessoas que entram na universidade pública para cursar medicina tem dinheiro para fazer um bom cursinho ou estudou o tempo todo numa escola particular. Claro que há exceções, mas o ensino de medicina do nosso país é altamente elitizado”, acredita Augusto.
“A maior parte das pessoas que tem acesso às escolas de medicina são de classe média e classe média-alta. Um pobre numa universidade particular não consegue se sustentar pelo alto preço das mensalidades. Sem contar que hoje temos mais universidades privadas do que públicas na área da saúde, dificultando ainda mais o acesso”, diz a médica formada em Cuba Andreia Campigotto, que também é militante do MST.
Revalidação
A necessidade dos médicos brasileiros formados no exterior e estrangeiros passarem por uma prova para verificar se estão capacitados a exercer a profissão é um tema frequentemente pautado pela comunidade médica brasileira.
Independentemente do curso, todos os estudantes brasileiros que realizam um curso fora do país precisam passar por uma revalidação do diploma. No entanto, há falhas nesse processo no caso da medicina.
Um dos principais problemas é que não existe um padrão para o conteúdo dessas provas. Cada universidade federal pode abrir sua prova de reconhecimento de títulos no exterior. Com isso, o conteúdo não é uniforme.
Além disso, o custo dessas avaliações é alto. A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) cobra uma taxa de inscrição de R$1.172,20. Outras universidades pelo país têm preços similares.
Preconceito
“As provas são injustas, porque têm um nível de médicos especialistas, e não de ‘generalistas’, que é o que somos após nos graduar. Isso causa uma desaprovação considerável dos estudantes que vem de fora”, acredita Andréia.
“O que a categoria médica não divulga é que 50% dos estudantes da USP reprovaram na prova feita pelo Conselho de Medicina de São Paulo. Foi uma prova para médico generalista, muito mais fácil que a de revalidação”, revela.
Para Andréia, há um “grande preconceito” por parte dos profissionais brasileiros em relação aos médicos formados em outros países, o que cria um entrave para a revalidação dos diplomas.
“Seria justo se os profissionais que se formam no Brasil fizessem as mesmas provas que nós, para ver se realmente se comprova uma suposta má formação de nossa parte, bem como discursa a categoria médica brasileira”, observa.
Os dois médicos defendem a realização de uma avaliação dos conhecimentos dos profissionais graduados no exterior, mas destacam que as provas atuais não cumprem esse papel, porque não são aplicados testes adequados para auferir o conhecimento.
“As provas teóricas e práticas atuais não levam em conta as complexidades. Seria muito melhor colocar esse médico para trabalhar sob um tutor e, a partir daí, se instaurar uma avaliação rigorosa e permanente. Mas isso não tem sido pensado”, pontua Augusto.
Formação
A concepção de medicina ensinada nas universidades impede também que os estudantes vejam a luta pela saúde além do tratamento de doenças.
“Nas universidades de medicina, só se vê doença. Não se fala em saúde. Como você pode lutar pela saúde se só vê doenças? Também é saúde lutar pelo direito à cidade e por um sistema público de saúde de qualidade”, destaca Augusto.
De acordo com o militante, a concepção de saúde deve ultrapassar uma formação técnica. “O médico deve exercer a medicina a favor da construção de um país mais saudável, sem esperar que as pessoas ou uma comunidade adoeça para depois intervir sobre ela, pois é o modo de vida que vivemos que gera as doenças do país”, defende.
Andreia quer se tornar professora de medicina para colaborar para a mudança da forma de ensinar das universidades. Ela se classificou na primeira fase do concurso para lecionar na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
Segundo ela, o campo da educação deve ser ocupado por aqueles que querem democratizar a educação. “Precisamos formar profissionais com um novo perfil, realmente voltados para atender o povo, para se fixar nos locais de difícil acesso, não só nos grandes centros como hoje. É um campo interessante de atuação”.
***
Augusto César e Andreia Campigotto, ambos formados em medicina em Cuba, destacam as diferenças nos métodos de formação utilizados na área da saúde brasileira e cubana.
“Medicina cubana ensina a atender o povo com qualidade e humanismo”, afirma militante
José Coutinho Júnior, via Página do MST
A saúde no Brasil tem sido tema de grandes debates nas últimas semanas, provocados tanto pelas manifestações das ruas, que exigem melhoras e mais investimentos na área, quanto pelas propostas recentes do governo em trazer médicos de outros países para trabalhar em regiões mais carentes.
Essas propostas, assim como a obrigação dos estudantes de universidades públicas em cumprir dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS), tem sido alvo de fortes críticas das associações de médicos, que afirmam que essas não seriam as soluções para os problemas.
A Página do MST conversou com Augusto César e Andreia Campigotto, ambos militantes do Movimento e formados em medicina em Cuba, sobre o tema.
Nascido em Chapecó e com 25 anos de vida, Augusto César ainda não exerce a profissão. Está estudando para fazer a prova de revalidação do diploma cubano e, assim, poder atuar no Brasil. Quando conseguir seu registro, pretende trabalhar na área rural, atendendo os Sem Terra e os assentados da Reforma Agrária.
Andreia Campigotto tem 28 anos e nasceu em Nova Ronda Alta (RS). Trabalha em Cajazeiras, no sertão paraibano, como residente em medicina da família em uma unidade básica de saúde, que atende uma comunidade de 4 mil pessoas.
Formato
O curso de medicina cubano dura seis anos. Para estudantes de outros países, ele se inicia na Escola Latino-americana de Medicina, localizada em Havana. Depois de um período inicial de dois anos, os estudantes são enviados para as diversas universidades do país. Augusto e Andreia foram para a universidade da província de Camagüey.
O curso de medicina cubano não se difere muito do brasileiro, do ponto de vista curricular.
“Os dois primeiros anos trabalham com as ciências médicas. Estudamos fisiologia humana, anatomia humana e desde o primeiro ano temos contato com os postos de saúde. Quando somos distribuídos para as universidades, vivenciamos o sistema público de saúde. Comparado com o Brasil, o nível teórico é igual, mas o nível de prática é maior”, afirma Augusto.
“Um estudo do governo federal mostra a compatibilidade curricular dos cursos de medicina de 90% entre Brasil e Cuba. Então, não há grandes diferenças teóricas”, conta Andreia.
A diferença principal entre os dois cursos está na concepção de medicina e de saúde na formação dos médicos. “O curso brasileiro é voltado para as altas especialidades. Tem essa lógica de que você faz medicina, entra numa residência e se especializa. Já em Cuba o curso se volta à atenção primária de saúde, para entendermos a lógica de prevenção das doenças e o tratamento das enfermidades que as comunidades possam vir a ter”, diz Augusto.
Em contrapartida, “saúde” e “medicina” no Brasil são sinônimos de pedidos de exames e tratamento com diversos medicamentos, calcados em sua maioria na alta tecnologia. Com isso, a medicina preventiva fica em segundo plano, alimentando uma indústria baseada na exigência destes procedimentos.
“No Brasil, temos uma limitação na formação do profissional, pois ela é voltada ao modelo hospital acêntrico, que pensa só na doença e no tratamento. Em Cuba isso já foi superado. Lá eles formam profissionais para tratar e cuidar com qualidade, humanismo e amor cada paciente; aprendemos de verdade a lidar com a saúde do ser humano”, analisa Andreia.
Ela destaca que os médicos formados na ilha são capazes de atender a população sem utilizar somente a alta tecnologia, condição que não necessariamente limita um atendimento com qualidade à população que mais carece.
“É mais barato fazer promoção e prevenção de saúde. No entanto, isso rompe com a ditadura do dinheiro. Com isso, os médicos aguardam o paciente ficar doente para pedir um monte de exames e dar um monte de medicamentos”, afirma Augusto
De acordo com ele, essa estrutura fortalece o complexo médico-industrial, que se favorece sempre que há alguém internado ou que precise tomar algum medicamento.
“Não negamos a necessidade de medicamentos e equipamentos, porque precisamos dar atenção a esse tipo de paciente. Mas não precisamos esperar que todas as pessoas fiquem doentes para começar a trabalhar a questão da saúde”, acredita Augusto.
Quem vai parar o Tio Sam?by luizmullerpt |
Tempo de nascer de novo...
Antropologia galáctica para o Brasil
Nossa Rotina na Itália, Viagens e Mais
Um guia para você ter uma vida mais rica e feliz. Planejamento financeiro fácil de entender.
Blog de conteúdo | Acesse fernandoparreiras.com.br para mentoria, consultoria, treinamentos, palestras e livros
Stuckism is anti-anti-art
Macs, painting, and more
Arsha Vijñana Grupo do Brasil
What you can't say, write it out loud 🙃
“Books are the plane, and the train, and the road. They are the destination, and the journey. They are home.” ~ Anna Quindlen
Jesus-Yeshua Saves!!
Viva la Revolución Bolivariana
Move. Stay. Experience.
𝖠𝗇𝗈𝗍𝗁𝖾𝗋 𝖶𝗈𝗋𝖽𝖯𝗋𝖾𝗌𝗌.𝖼𝗈𝗆 𝗌𝗂𝗍𝖾.
"O olhar dos internacionalistas amazônidas para o mundo"
hardcore porn dvds & gay porn downloads
Expressing life's journeys in writing and poetry
sharings from Pauline O'Shea, Patient Advocate, Public speaker, Media spokesperson & Writer on the challenges & healing that life has to offer
Sharing My Inner Journey & Poetry
Um blog para palpitar sobre asiáticas gostosas
...by Brian Thedell
満足溢れる買い物を。
Rants, reviews, recent movie news
Dedicated to the support and promotion of Australian made films through independent news, reviews, features and interviews.
Explore the Labyrinth of a Requiem♪Mind ☯ §weet𓆩♡𓆪Dream§