LIVRO BOMBA: O PRÍNCIPE DA PRIVATARIA

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Livro bomba: O príncipe da privataria

 

Do sítio da Editora Geração:

Uma grande reportagem, 400 páginas, 36 capítulos, 20 anos de apuração, um repórter da velha guarda, um personagem central recheado de contradições, poderoso, ex-presidente da República, um furo jornalístico, os bastidores da imprensa, eis o conteúdo principal da mais nova polêmica do mercado editorial brasileiro: O Príncipe da Privataria – A história secreta de como o Brasil perdeu seu patrimônio e Fernando Henrique Cardoso ganhou sua reeleição (Geração Editorial, R$ 39,90).


Com uma tiragem inicial de 25 mil exemplares, um número altíssimo para o padrão nacional, O Príncipe da Privataria é o 9° título da coleção História Agora da Geração Editorial, do qual faz parte o bombástico A Privataria Tucana e o mais recente Segredos do Conclave.

O personagem principal da obra é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o autor é o jornalista Palmério Dória, (Honoráveis Bandidos – Um retrato do Brasil na era Sarney, entre outros títulos). A reportagem retrata os dois mandatos de FHC, que vão de 1995 a 2002, as polêmicas e contraditórias privatizações do governo do PSDB e revela, com profundidade de apuração, quais foram os trâmites para a compra da reeleição, quem foi o “Senhor X” – a misteriosa fonte que gravou deputados confessando venda de votos para reeleição – e quem foram os verdadeiros amigos do presidente, o papel da imprensa em relação ao governo tucano, e a ligação do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) com a CIA, além do suposto filho fora do casamento, um ”segredo de polichinelo” guardado durante anos…

Após 16 anos, Palmério Dória apresenta ao Brasil o personagem principal do maior escândalo de corrupção do governo FHC: o “Senhor X”. Ele foi o ex-deputado federal que gravou num minúsculo aparelho as “confissões” dos colegas que serviram de base para as reportagens do jornalista Fernando Rodrigues publicadas na Folha de S. Paulo em maio de 1997. A série “Mercado de Voto” mostrou da forma mais objetiva possível como foi realizada a compra de deputados para garantir a aprovação da emenda da reeleição. “Comprou o mandato: 150 deputados, uma montanha de dinheiro pra fazer a reeleição”, contou o senador gaúcho, Pedro Simon. Rodrigues, experiente repórter investigativo, ganhou os principais prêmios da categoria no ano da publicação.

Nos diálogos com o “Senhor X”, deputados federais confirmavam que haviam recebido R$ 200 mil para apoiar o governo. Um escândalo que mexeu com Brasília e que permanece muito mal explicado até hoje. Mais um desvio de conduta engavetado na Era FHC.

Porém, em 2012, o empresário e ex-deputado pelo Acre, Narciso Mendes – o “Senhor X” –, depois de passar por uma cirurgia complicada e ficar entre a vida e a morte, resolveu contar tudo o que sabia.

O autor e o coautor desta obra, o também jornalista da velha guarda Mylton Severiano, viajaram mais de 3.500 quilômetros para um encontro com o “Senhor X”. Pousaram em Rio Branco, no Acre, para conhecer, entrevistar e gravar um homem lúcido e disposto a desvelar um capítulo nebuloso da recente democracia brasileira.

O “Senhor X” aparece – inclusive com foto na capa e no decorrer do livro. Explica, conta e mostra como se fazia política no governo “mais ético” da história. Um dos grandes segredos da imprensa brasileira é desvendado.

20 anos de apuração

Em 1993, o autor começa a investigar a vida de FHC que resultaria neste polêmico livro. Nessas últimas duas décadas, Palmério Dória entrevistou inúmeras personalidades, entre elas o ex-presidente da República Itamar Franco, o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes e o senador Pedro Simon, do PMDB. Os três, por variadas razões, fizeram revelações polêmicas sobre o presidente Fernando Henrique e sobre o quadro político brasileiro.

Exílio na Europa

Ao contrário do magnata da comunicação Charles Foster Kane, personagem do filme Cidadão Kane, de Orson Welles, que, ao ser chantageado pelo seu adversário sobre o seu suposto caso extraconjugal nas vésperas de uma eleição, decide encarar a ameaça e é derrotado nas urnas devido a polêmica, FHC preferiu esconder que teria tido um filho de um relacionamento com uma jornalista.

FHC leva a sério o risco de perder a eleição. Num plano audacioso e em parceria com a maior emissora de televisão do país, a Rede Globo, a jornalista Miriam Dutra e o suposto filho, ainda bebê, são “exilados” na Europa. Palmério Dória não faz um julgamento moralista de um caso extraconjugal e suas consequências, mas enfatiza o silêncio da imprensa brasileira para um episódio conhecido em 11 redações de 10 consultadas. Não era segredo para jornalistas e políticos, mas como uma blindagem única nunca vista antes neste país foi capaz de manter em sigilo em caso por tantos anos?

O fato só foi revelado muito mais tarde, e discretamente, quando Fernando Henrique Cardoso não era mais presidente e sua esposa, Dona Ruth Cardoso, havia morrido. Com um final inusitado: exame de DNA revelou que o filho não era do ex-presidente que, no entanto, já o havia reconhecido.

Na obra, há detalhes do projeto neoliberal de vender todo o patrimônio nacional. “Seu crime mais hediondo foi destruir a Alma Nacional, o sonho coletivo”, relatou o jornalista que desvendou o processo privativista da Era FHC, Aloysio Biondi, no livro Brasil Privatizado.

O Príncipe da Privataria conta ainda os bastidores da tentativa de venda da Petrobras, em que até a produção de identidade visual para a nova companhia, a Petrobrax, foi criada a fim de facilitar o entendimento da comunidade internacional. Também a entrega do sistema de telecomunicações, as propinas nos leilões das teles e de outras estatais, os bancos estaduais, as estradas, e até o suposto projeto de vender a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. “A gente nem precisa de um roubômetro: FHC com a privataria roubou 10 mil vezes mais que qualquer possibilidade de desvio do governo Lula”, denuncia o senador paranaense Roberto Requião.

Sobre autor:

Palmério Dória é repórter. Nasceu em Santarém, Pará, em 1949 e atualmente mora em São Paulo, capital. Com carreira iniciada no final da década de 1960 já passou por inúmeras redações da grande imprensa e da “imprensa nanica”. Publicou seis livros, quatro de política: A Guerrilha do Araguaia; Mataram o Presidente — Memórias do pistoleiro que mudou a História do Brasil ; A Candidata que Virou Picolé (sobre a queda de Roseana Sarney na corrida presidencial de 2002, em ação orquestrada por José Serra); e Honoráveis Bandidos — Um retrato do Brasil na Era Sarney ; mais dois livros de memórias: Grandes Mulheres que eu Não Comi, pela Casa Amarela; e Evasão de Privacidade, pela Geração Editorial.

Ficha Técnica:

O Príncipe da Privataria
Autor: Palmério Dória
Coleção: História Agora – 9 vol.
Gênero: Reportagem
Acabamento: Brochura
Formato: 16 x 23 cm
Págs: 400
Peso: 552g
ISBN: 9788581302010
Preço: R$ 39,90
Editora: Geração

O propinoduto e o apartamento de FHC

See on Scoop.itBOCA NO TROMBONE!

Por Luis Nassif, noJornal GGN: O dono do banco onde estava a conta “Marilia” – que abastecia o propinoduto da Siemens, no cartel dos trens de São Paulo – é a mesma pessoa que vendeu o apartamento adquirido pelo ex-presidente Fernando Henrique…

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CAIXA 2 DE FHC E A NATUREZA DO ESCORPIÃO – DO BLOG DO CADU

Caixa 2 de FHC e a natureza do escorpião

 
 
E as propinas da empresa de engenharia francesa Alstom – claro FHC adora a França – chegaram à reeleição de Fernando “esqueçam o que eu escrevi” Henrique Cardoso. Além de compra de votos no Congresso para apoiar sua permanência no Palácio do Planalto, o PSDB montou um esquema de caixa 2 internacional. E com planilhas registrando tudo. Esses tucanos do bico de pau…
 
Em 2000, a Folha de S. Paulo publicou reportagem sobre “doações não registradas” para a campanha eleitoral de 1998. Segundo a reportagem, R$ 10,120 milhões deixaram de ser contabilizados. Nos documentos que afirmam ter tido acesso, um real em cada cinco eram em caixa 2 ou como no texto, “contabilidade paralela”.
 
Na planilha dessa “contabilidade paralela” constam os nomes de Andrea Matarazzo e Eduardo Jorge Caldas Pereira, tucano do bico finíssimo e da mais alta plumagem. A campanha tucana ainda teria recebido R$ milhões após a eleição, o que é ilegal.
 
Junte isso à Lista de Furnas, que desviou aproximadamente R$ 40 milhões de reais – vale lembrar que Gilmar Mendes, na época membro da Advocacia Geral da União (AGU), recebeu R$ 185 mil. Pegue uma calculadora, faça as devidas correções monetárias e se ela tiver zeros suficientes, espalhe quanto o PSDB de FHC, Serra e Aécio desviaram para se manter no poder.
 

Veja e Época
 
É simplesmente lamentável, apesar de não ser uma surpresa, a postura de Época e da “coisa feita em papel couché” Veja. A Globo, não importa se falada, televisada ou impressa, será sempre a Globo. Arma golpes – como sofreu Brizola em 1982 – e adora um xelelismo e “massas cheirosas”. Como sua “colega” paulista a Folha de S. Paulo.
 
Veja deveria ser disciplina nos cursos de Comunicação Brasil afora: como não fazer jornalismo, Veja de cabo a rabo.
 
Uma lança uma denúncia para desviar o foco do esquema dos trens e metrôs de São Paulo sob o comando das altas plumas tucanas que foi desmentido em 24 horas. A outra passa ao largo do tema e publica, sabem-se lá quantas páginas, sobre o assunto sem falar do PSDB e do Serra. Serra, aliás, que é o queridinho do Reinaldo Azevedo, que (deve ser) é o queridinho dos Civita. Para ficar tudo no clima dos ursinhos carinhosos, Veja não fala do Serra para que Serra não fique magoado com Reinaldo e esse não fique com Veja.
 
Ah, o amor… Lindo não é?
 
Folha e Estadão
 
Apesar de também terem sua predileção pelas “massas cheirosas”, plumas e bicos, Folha e Estadão noticiam o esquema dos trens. Vale lembrar que muito tempo após a revista Istoé publicar e muitos anos depois de CartaCapital levantar essa bola. Parecem que cansaram a incapacidade do PSDB em se apresentar como alternativa ao PT.
 
Noticiam todo o esquema, mas fingem que nunca ajudaram a sustentar politicamente os governos tucanos em São Paulo. É um “cansei” às avessas. Será?
 
As últimas pesquisas do Ibope ajudam nesse sentimento de frustração coletiva da “grande imprensa”. Porém não se pode pedir ao escorpião que ele seja outra coisa que não um escorpião. Logo suas baterias se voltam contra a esquerda e o governo federal.
 
Quanto mais se mexe em financiamento de campanha, mais se encontra problemas de caixa 2, ou como a educada Folha tratou o caso do PSDB, contabilidade paralela. Se cortar essa relação pela raiz, sempre teremos casos assim. Não adianta, a corrupção é da natureza do capitalismo, e na disputa pelos espaços de poder, ele permite valer tudo. A única moral do capitalista é o lucro, sob qualquer que seja a ótica. Sempre é bom lembrar-se do escorpião.
 
Postado por 

“EU NÃO. EU SOU DEUS”

10 de agosto de 2013

“EU NÃO. EU SOU DEUS”

 

“EU NÃO. EU SOU DEUS”

 

 

Laerte Braga

 

 

Quando o ex-presidente Fernando Henrique diz que “o PSDB não é farinha do mesmo saco”, não estava querendo defender o partido. Isso é o que pode parece à primeira vista. Estava defendendo a si, largando os “amigos” (não tem, tem cumplices) na chuva e cuidando de sua própria pele.

É deus, privatizou o mundo em seis dias e depois foi a Camp David passar o sétimo com Bil Clinton onde recebeu a mala pelos serviços prestados.

O que está dizendo é que não o confundam com Serra, com Alkmin, com Aécio, com Álvaro Dias, com Portelinha, Azeredo e toda a corja. Ele não. É deus e está acima do bem e do mal. O que fez não importa se eivado de corrupção, importa que ele é “deus”.

Parênteses.

No caso de Aécio estar no PSDB é falta de vergonha na cara, ou já está num estado de depauperação mental irrecuperável. Tancredo tinha horror de FHC.

Fernando Henrique percebeu a gravidade do caso do metrô paulista e sente o cheiro da podridão que exala da REDE GLOBO, donde podem surgir segredos aterradores do seu governo, falo da sonegação fiscal de 600 milhões.

A GLOBO sempre foi fétida, só que agora o cheiro está chegando com insuportável odor às ruas.

São as duas grandes questões pontuais que vive o País nesse momento e são elas que devem fazer parte de qualquer bandeira de protesto, onde quer que se vá. no território nacional, ao lado das grandes causas,  a Constituinte Popular, por exemplo. São produtos da podridão e da falência do Estado desde a época da ditadura militar.

Um corpo corroído muito mais pelos corruptores, principais acionistas desse Estado (bancos, grandes empresas, latifúndio, templários evangélicos, que pela corrupção, que é consequência (a bancada evangélica é uma espécie de ordem dos templários da Idade Média, mas caricata, latifúndios são pistoleiros do velho oeste e banqueiros e grandes empresários são a OPUS DEI).

O sistema político eleitoral brasileiro permite que os corruptores elejam e mantenham a maioria das casas legislativas, prefeituras, esse adereço desnecessário câmaras municipais, governos estaduais, assembleias e as duas casas legislativas nacionais, uma delas a chamada representação popular, a Câmara dos Deputados e a outra, outro adereço desnecessário, o Senado, representação dos estados de uma federação que não existe exceto no papel.

 Nosso sistema judiciário é uma teia de não resolve nada e isso é proposital. Quem vai ter peito de encarar o mea culpa no erro do “mensalão? Todo o arcabouço do Estado brasileiro guarda consigo “preciosidades” do Brasil colônia, do Brasil império e das várias “repúblicas” que tivemos ao longo de nossa História, mas sempre sob o controle das elites econômicas. O caráter democrático,  que é também o caráter humano que deveria prevalecer não existe.

E aí, entra FHC, como entra o grupo GLOBO, como entram os que compram e se beneficiam do que na verdade é a diferença de classes, que por sua vez nos remete à luta de classes, necessária e fundamental para a construção de um Estado democrático. Aquele em que o trabalhador decide ao invés de ser alvo de gás lacrimogênio ou gás de pimenta, além da borduna da excrescência Policia Militar, outra “preciosidade” que trouxeram de antanhos.

Neste momento temos o que se chama de “condições objetivas” para buscar mudanças estruturais indispensáveis, a não ser que queiramos aceitar o papel de zumbis em função dos interesses dos donos. Não mudanças totais, plenas, mas portas para a construção de um futuro socialista.

No Brasil e em quase todos os países, há um problema complicado. Classe média. Come arroz e feijão, deve horrores ao banco para ter carro do ano e arrota maionese. Pior, lê VEJA e acha que o JORNAL NACIONAL é o ponto de referência da verdade absoluta. Extasia-se com o ET de Varginha.

No caso específico de FHC um safardana de grande porte, amoral, logo destituído de qualquer principio e que em sua versão fumante de charuto cubano acredita que tudo é obra dele.

E que numa frase, como a que disse, falou para fora uma coisa, falou para dentro outra coisa, até porque se chegarem a ele respingos desse processo do metrô, da GLOBO, o risco de retaliação é imenso. É detentor de segredos desde alcovas a gabinetes escuros e sombrios como aqueles que Drácula usa e não vai ter escrúpulos em esgrimá-los a seu favor.

É característica do amoral.

Foi o que ele quis dizer.

“EU NÃO. EU SOU DEUS”.

O PSDB não é farinha do mesmo saco só, é um tipo de farinha predadora e que ao invés de alimentar devora.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Para os médicos e FHC: menos

 
 
É sempre justo defender teses e reivindicar direitos. Como também é justo apresentar antíteses e questionar reivindicações. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) e a Federação dos Médicos (Fenam) precisam olhar mais pela janela, ver a realidade concreta.
 
FHC afirmou em seu perfil no Facebook, logo após a divulgação dos dados do Índice de Desenvolvimento Humano por Município (IDHM) da ONU, que “Verdades da História sempre vencem a propaganda política populista”. Ele está meio certo. Também estão meio certos os médicos e sua Federação.
 
Os médicos realizaram manifestações contra o programa Mais Médicos. Vinte e dois estados aderiram ao chamado, segundo a Fenam. E as falas permanecem as mesmas: falta estrutura e querem nos escravizar – tirando o imbecil do primeiro ato dos médicos que logo virou meme na internet, essa fala é indireta. Não se escraviza ninguém por R$ 10 mil reais. Mesmo que seja como uma bolsa e não salário no sentido da legislação trabalhista.
 
Se for isso que os incomoda, o fato de ser bolsa, então paute, discuta, proponha. Mas pôr fim a um programa que até as pedras sabem que existe problemas de médicos no país, não. Sobre a infraestrutura, as mesmas pedras sabem que há problemas, como também existem postos de saúde onde há equipamentos novos e não tem quem opere. E fazer greve, como já chamou a categoria a fazer, não atinge o governo federal, atinge a população. Que já não tem médico.
 

O SBT realizou uma reportagem em São Paulo sobre médicos que apenas batem o ponto e vão embora. Não passavam de 15 minutos dentro do hospital (clique aqui para ver o vídeo). O jornal Tribuna Independente, de Alagoas, publicou uma reportagem na edição de 27 de julho, mostrando que há médicos que prescrevem remédios que não são do Sistema Único de Saúde (SUS) em troca de “benefícios” dos fornecedores. O esquema não fica apenas nos remédios, próteses e órteses.
 
Gestores do SUS em Alagoas afirmaram essa prática à Defensoria Pública do estado que revelou à imprensa. Representantes das secretarias municipal e estadual de saúde se esquivaram dizendo não poderem coibir esse tipo de prática, por que os médicos têm autonomia para atuar. Sobre esse tipo de coisa, que não deve acontecer apenas em Alagoas, a Fenam não diz nada. Calada estava, calada fica.
 
Também não dá para afirmar que isso é prática de todos os médicos do SUS ou mesmo de que quem é contra o programa concorda ou também tem esse comportamento. Menos.
 
Desenvolvimento Humano: FHC x Lula
 
FHC disse que, olhando os dados divulgados pelo PNUD/ONU sobre o desenvolvimento humano no Brasil que seu governo foi melhor do que o de Lula. Para variar, aproveitou o eco da “grande imprensa” que enfatizou meio estudo. Se olharmos a ilustração abaixo veremos a diferença brutal na qualidade de vida dos brasileiros em ambos os governos.
 
 
 
 
Uma imagem vale mais do que mil palavras. Além disso, como bem lembrou Eduardo Guimarães em seu Blog da Cidadania, a pesquisa do PNUD/ONU não menciona o Índice (ou coeficiente) de Gini. Ele é o instrumento usado para medir o nível de desigualdade de uma determinada localidade. Ele Vaira de zero a um. Quanto mais perto de um, melhor.Explicações técnicas, pois envolve equações matemáticas, clique aqui
 
 
 
 
 
Se formos falar em criação de empregos, valorização do salário mínimo, criação de universidades e escolas técnicas, respeitabilidade internacional, FHC nem faz sombra, vamos combinar! Em geração d emeprego, seus oito anos foram abaixo do primeiro semestre de 2013. Um semestre de Dilma é melhor que os dois governos tucanos. Menos FHC, menos.
 
Na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio (PNAD), realizada pelo IBGE em 2011, mostra bem os gráficos da redução da desigualdade (clique aqui). FHC não passa de fraude completa. Mas o mais difícil de saber o que é pior, se ele falando bobagens constantemente ou a “grande imprensa” que o trata como farol. Coitado do Aécio que o tem como guru.
 
Mas em uma coisa FHC acertou, sejamos justos. “As verdades sempre vencem a propaganda”. Logo a privataria tucana e a lista de Furnas serão julgadas e os tucanos de alta plumagem pagarão pelos crimes cometidos contra o país. Talvez por isso ele já tenha adquirido um “humilde aconchego” em Paris.

FHC deu aval para Serviço Secreto dos EUA no Brasil logo após o 11 de Setembro

 A Justiceira de Esquerda

FHC deu aval para Serviço Secreto dos EUA no Brasil logo após o 11 de Setembro

Noreply@blogger.com (blog Justiceira De Esquerda)

Saturday, July 13, 2013, 8:12 pm

BLOGS DE POLÍTICA

 
Em 2001, logo após os atentados do 11 de Setembro, o então presidente Fernando Henrique Cardoso autorizou a abertura de um escritório do Departamento de Serviço Secreto dos Estados Unidos no Brasil. “Denunciamos o caso, mas o governo dizia que era teoria da conspiração. Agora, a realidade está mostrando o contrário”, diz Ricardo Gebrim, da coordenação nacional do movimento Consulta Popular, que acompanhou de perto o caso.
 
Gebrim se refere à confirmação, mais de uma década depois, de que os Estados Unidos espionaram o Brasil pelo menos até 2002, por meio de uma estação na qual agentes da Agência de Segurança Nacional trabalharam em conjunto com a CIA.
 
Na ocasião, o Consulta Popular havia manifestado preocupação com a autorização dada por FHC e o então ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer, para o Serviço Secreto dos EUA justamente por temer espionagem.
 
“Na época [2001], o caso mal teve repercussão. O governo dizia que era teoria da conspiração, que era absurdo. Dizia que tentávamos enxergar a presença da CIA em tudo. E está demonstrado agora que a denúncia tinha fundamento”, afirma Gebrin. Ele acrescenta que “os interesses envolvendo FHC e o Pentágono eram mais estreitos do que a gente pensava”.
 
Ação na Justiça
 
Apesar da escassa presença do assunto na imprensa, ele mobilizou ações.  O então deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh entrou na Câmara com uma denúncia por crime de responsabilidade contra Lafer e FHC, além de ter ingressado com um mandato de segurança no Supremo Tribunal Federal para impedir a abertura do escritório.
 
Havia vários motivos para essas ações. A autorização foi dada repentinamente, sem debate e sem o aval do Congresso, o que era necessário para a medida.  Além disso, a lei complementar 90, de outubro de 1997, determina que  o presidente da República só pode autorizar a permanência de forças estrangeiras no país, sem a autorização do Congresso Nacional, para a execução de programas de adestramento de missão militar de transporte, de pessoal, carga ou apoio logístico, em visita programada pelos órgãos governamentais, para atendimento técnico nas situações de abastecimento, reparo ou manutenção de navios ou aviões estrangeiros e em missão de busca ou salvamento.
 
 
Celso Lafer foi chamado ao Congresso para se explicar e disse que a abertura se tratava de um ato de “inequívoca reciprocidade”, uma vez que o Brasil mantinha um adido fiscal em Washington. E que o escritório iria se ater ao combate à falsificação de dólares. Isso menos de um mês depois dos atentados às Torres Gêmeas. 
A denúncia apresentada à Câmara, que tinha Aécio Neves (PSDB-MG) como presidente na época, não andou. Ainda em 2001, o STF

 
negou o pedido de liminar pedindo o veto ao funcionamento do escritório. O mérito do pedido só foi julgado em 2009. O STF o considerou improcedente por entender que os impetrantes não tinham legitimidade para propor o mandado de segurança.
 
Espionagem 
 
Há alguns dias, FHC disse que nunca soube de espionagem na CIA no Brasil. Mas uma série de reportagens da CartaCapital produzidas pelo jornalista Bob Fernandes entre 1999 e 2004 mostravam documentos, nomes, endereços e histórias provando como os EUA espionavam o Brasil. (clique aqui para mais detalhes)
 
Igualmente importante é saber que a empresa que coordenava o trabalho de grampos da CIA, a Booz-Allem, é uma das grandes companhias de consultoria mundial e prestou consultorias estratégicas contratadas pelo governo FHC (clique aqui).

 
A CPI da Espionagem, que vai funcionar no Senado, tem, portanto, fartos materiais com os quais trabalhar.