Frei e ex-pároco são acusados de pedofilia em paróquia no DF

Do Metrópoles O ex-pároco e o frei de uma paróquia são acusados por fieis de abusarem sexualmente de adolescentes, frequentadores do templo religioso, no DF. Os casos de pedofilia ocorreram, supostamente, na Paróquia dos Evangelistas São Marcos e São Lucas, em Ceilândia. Nas redes sociais, membros da comunidade ficaram revoltados com o teor das acusações e exigem que […]

Fonte: Frei e ex-pároco são acusados de pedofilia em paróquia no DF

Evo anima a los cristianos a apoyar la Teología de la liberación

Evo anima a los cristianos a apoyar la Teología de la liberación

Publicado el 7/30/13 • en el tema Bolivia • Visitas 544 , 26 en este día • Imprime este Artículo Imprime este Artículo

evo acusa

El presidente de Bolivia, Evo Morales, expresó este lunes su apoyo a la iglesia Católica, si decide relanzar la Teología de la Liberación (TL) y aseguró que Jesucristo fue “el primer socialista” y que todo cristiano debe ser “un revolucionario”.

Morales, un indígena de tendencia izquierdista, relató en un acto público en La Paz su asistencia a la última misa que ofreció el papa Francisco en Rio de Janeiro, Brasil, el domingo pasado, en el cierre de la Jornada Mundial de la Juventud (JMJ).

“Si la iglesia Católica es para relanzar la Teología de la Liberación, estamos acá para acompañar ese principio religioso de liberación de los pueblos”, afirmó Morales, durante un acto donde entregó una fábrica que industrializará hojas de coca en mates.

Luego acotó: “también escuché la semana pasada ¿qué dijo el Papa?: el cristiano debe ser un revolucionario en este tiempo, si no, no es un cristiano, a mí me ha sorprendido ese mensaje, el cristiano tiene que ser un revolucionario, si no, no es cristiano”.

Morales también manifestó a renglón seguido: “Nosotros somos revolucionarios, Jesucristo fue el primer socialista del mundo que ha dado su vida por los demás”.

El presidente boliviano alabó en el pasado varias veces la “Teología de la Liberación”, una corriente católica nacida en América Latina, en la década del 80, tras el Concilio Vaticano de la década del 50, ambos en el siglo pasado, que privilegiaba la opción por los pobres.

El Vaticano, bajo el pontificado de Juan Pablo II (1978-2005), acusó de marxista a la Teología de la Liberación y sancionó a varios sacerdotes que abrazaron esa causa.

El papa Francisco, quien defendió en Brasil “una Iglesia pobre y cercana a los pobres”, minimizó la TL, a la cual se refirió -sin mencionarla directamente- como una de las “enfermedades infantiles” que ha superado Brasil.

El presidente Morales, quien ha tenido fuertes roces con la jerarquía católica boliviana, a la que acusó de apoyar a la derecha opositora, recordó al sacerdote jesuita español Luis Espinal, quien simpatizó con ideas de izquierda y fue asesinado en 1980 en Bolivia, por paramilitares de derecha.

Sobre el papa Francisco, Morales manifestó que “me ha sorprendido su sencillez”, que puso en evidencia en una reunión con gobernantes invitados por la anfitriona Dilma Rouseff, en la que también estuvo la argentina Cristina Kirchner.

Sobre esa cita, el gobernante boliviano relató: “en ese contacto que tuvimos, no públicamente, el Papa ¿qué me dijo?: me dijo ‘Evo, mi admiración, te acompaño con bendiciones y bendiciones’, tres veces ha repetido el término de bendiciones, me ha sorprendido de verdad”.

TERRA / INSURGENTE.ORG

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 Combate Racismo Ambiental

Globo afirma catolicismo acrítico como seu nicho de mercado

Racismoambiental

Saturday, July 27, 2013, 10:20 am

BLOGS DE POLÍTICA

Alceu Castilho* – Outro Brasil

Os apresentadores da Globo sorriem o tempo todo ao falar do papa. Aquele sorriso condescendente, como se todos concordassem com a santidade do líder religioso. É uma simpatia incondicional, acrítica. Adesão, teatralizada, e não jornalismo. Difícil definir qual deles é o mais subserviente. Sandra Annenberg, no jornal Hoje, até balança a cabeça de tanto sorrir. Nada de tão diferente nos demais programas. Apresentadores e repórteres consideram-se enviados especiais ao paraíso. Um deles imaginou-se, no mesmo jornal vespertino, em pleno Vaticano. “Parece a Praça São Pedro!” – deslumbrava-se.

Não é só pelo tempo da cobertura, portanto, que a Globo afirma os católicos – ainda maioria no Brasil – como seu nicho principal de mercado. Pois é disso que se trata. De uma estratégia com matriz comercial, de olho nos números, de olho na tomada das outras emissoras por programas evangélicos. Isto para não falar da Record, da Igreja Universal. (A Band joga para os dois públicos. Um repórter dessa emissora chegou a pedir bênção, no avião que trouxe o pontífice para o Brasil, de uma maneira reverente ao extremo. Um comportamento de fiel especialmente fanático, não de um repórter.)

Não se trata de pacto com qualquer catolicismo. Este tem suas contradições. O catolicismo progressista – aquele que defende índios e camponeses, por exemplo – fica de fora desse script. A emissora não está enviando repórteres para celebrar os padres e bispos que defendem os excluídos, os moradores de rua. Não falará dos padres que foram assassinados por se posicionarem firmemente em relação aos conflitos no campo. Não teremos Comissão Pastoral da Terra e Conselho Indigenista Missionário no noticiário. 

Esse pseudojornalismo em plena afirmação – um jornalismo de hóstia – tenderá a migrar para o restante do noticiário. A partir do momento que a Globo assuma com mais ênfase os valores desse setor do catolicismo. De um papa simpático, que coloca os pobres em pauta (o que tem seu mérito), mas sem vilões, sem opressores. Pobres sem uma história econômica por trás, um sistema produtivo que os prevê, que deles se utiliza para enriquecer uma minoria. “Pobres”, inclusive, com esse termo apenas. E não “trabalhadores”, camponeses, protagonistas.

Ou seja, esse jornalismo tenderá a ser ainda mais alienado e com horror a conflitos. Veremos um acirramento da tradicional varrida desses conflitos para debaixo do tapete. A violência policial seguirá não sendo tomada como deveria ser: como uma ação do Estado para preservar a propriedade privada e seus pactos com as elites econômicas. A violência social (reduzida à violência nas favelas, nas comunidades) não será discutida à luz da história da desigualdade. Os violentos seguirão retratados como se fossem uma espécie de demônios.

Isso vale para a cobertura dos protestos de rua. “Vândalos e baderneiros” encaixam-se nessa narrativa desconectada da história, como se os manifestantes mais revoltados fossem uma expressão diabólica. (Leia aqui: “As elites vândalas, a imprensa baderneira e os policiais bandidos“.) Como é possível compatibilizar uma cobertura sorridente do papa com a crítica à foto do pontífice com policiais do Bope?

Essa lógica vale também para a cobertura de questão agrária, da questão indígena, da questão ambiental. A marcha inexorável dos bonzinhos peitará os políticos proprietários de terra, os desmatadores na Amazônia, os correntões que arrastam árvores, as grilagens, as ameaças sistemáticas a sem-terra? (Práticas, aliás, de muito coronel que vai à missa e comunga toda semana.)

O nicho de mercado redefinido pela Globo é católico, sim. Mas vai ao encontro do nicho anterior: o do pacto dos meios de comunicação tradicionais com as elites brasileiras. E não apenas as elites mais civilizadas, ou com algum sentimento de culpa. Essas elites podem ser, eventualmente, cordiais. O que não as torna menos violentas e promotoras da desigualdade. Sem que a imprensa atente a essa face bem nascida da violência.

Esse pacto já foi feito em tempos de democracia e de ditadura. Agora se afirma nesta nossa nova democracia-ditadura, esta democracia pela metade, esta democracia que naturaliza os policiais sem identificação, as prisões sem provas, as detenções com acusações vazias, as manifestações controladas, o direito de ir e vir às favas, os governadores jagunços e uma justiça distraída.

*Jornalista formado pela ECA-USP em 1994. Autor do livro “Partido da Terra – como os políticos conquistam o território brasileiro” (Editora Contexto, 2012).

Católicas lançam campanha contra discurso “conservador” da Jornada Mundial da Juventude

 Revista Fórum

Católicas lançam campanha contra discurso “conservador” da Jornada Mundial da Juventude

Glaucofaria

Saturday, July 20, 2013, 12:51 pm

REVISTAS

Para a Católicas pelo Direito de Decidir, vinda do papa pode significar um momento preocupante para o debate em torno de políticas públicas sobre aborto e direitos de homossexuais

Por Paulo Cezar Pastor Monteiro

Com uma expectativa de público superior a 2 milhões de  pessoas, a JMJ (Jornada Mundial da Juventude), que será realizada no Rio de Janeiro, entre os dias 23 e 28 de julho. Considerada um dos maiores eventos do ano, a jornada vai marcar a primeira visita oficial do papa Francisco ao Brasil.  O evento, tratado no clima de festividade, promete receber uma atenção especial da mídia, além de já contar investimentos do poder público estimado na casa dos R$ 120 milhões.

No entanto, nem todos vêm na JMJ motivos para comemorar. Para a entidade Católicas pelo Direito de Decidir, organização não governamental feminista, a vinda do papa pode significar um momento “preocupante” para o debate em torno de políticas públicas sobre o aborto e direitos de homossexuais, além de representar um “retrocesso” na discussão da liberdade sexual dos jovens.

(Reprodução)

Para criar um contraponto ao discurso defendido na JMJ, a Católicas pelo Direito de Decidir lançou a campanha “O Papa vem aí? O que muda na sua vida?”, composta por uma série de vídeos que discutem “outras possibilidades” de se posicionar em relação à visão defendida pela alta cúpula da Igreja Católica. Confira abaixo a entrevista com Valéria Melki Busin , uma da organizadoras do grupo.

Fórum – Como surgiu a ideia da campanha? Qual o objetivo?

Valéria Melki Busin – A campanha “O Papa vem aí, o que muda na sua vida” é uma série de vídeos que aborda temáticas que vão do Estado laico, passando pelo direito ao aborto e pelo comportamento sexual. Ela foi criada com o objetivo de oferecer um discurso de resistência à mensagem conservadora, direcionada para os jovens, que ganha ainda mais visibilidade e é reforçada com a realização da JMJ (Jornada Mundial da Juventude) no Rio de Janeiro.

A ideia das Católicas pelo Direito de Decidir é produzir um contra-discurso àqueles que defendem uma moral sexual ultrapassada, do preconceito ao amor homossexual e da interferência da religião na elaboração de leis e políticas públicas. É preocupante a Igreja Católica defender um discurso que coloca os jovens em riscos ao proibir o sexo sem camisinha ou uso de anticoncepcionais. Queremos oferecer à juventude a possibilidade de pensar a partir de outros pontos de vista sobre essas mesmas questões, mostrar que existem várias possibilidades de ser católico e ser religioso.

A ideia não é fazer uma lavagem cerebral, mas oferecer informações para que esses jovens possam ter elementos para decidir como vão agir.

Fórum- Quanto vídeos? Quais as temáticas?

Valéria –Ao todo, são cinco vídeos, que produzimos com apoio do Elas – Fundo de Investimento Social. Até agora já disparamos três, um sobre a legalização do aborto, a questão homoafetiva e a da importância da defesa do Estado laico. Os dois próximos vídeos, que serão divulgados semana que vem, vão abordar, separadamente, o sexo antes do casamento e uso de camisinha.

Cada vídeo faz uma pergunta diferente, mas sempre relacionada com aquilo que percebemos serem pontos chaves do discurso conservador defendido pela Igreja Católica. São temas cruciais, em relação aos quais, ao invés de avançar, ela só retrocede e impõe aos jovens uma vida sexual reprimida, a exposição a doenças sexualmente transmissíveis ou ainda serve para reforça r um discurso de homofobia.

Fórum – O que muda com a vinda do Papa? Aumento do conservadorismo?

Valéria – O Papa Francisco traz algumas coisas bem complicadas. Em termos de figura pública, ele é muito mais carismático que Bento XVI, se mostra como alguém simples e mais humilde, demonstra ser mais voltado para as pessoas mais humildes, preocupado com justiça social, que é algo que também defendemos. Por outro lado, o Papa Francisco reforça o pior do conservadorismo católico em relação aos direitos sexuais e direitos reprodutivos. Um exemplo disso é o Manual de Bioética para Jovens, que será distribuído na JMJ. Ele diz que uma mulher que fique grávida em decorrência de estupro deve levar a gravidez até o fim! Não fala sobre prevenção de gravidez e ainda informa, incorretamente, que pílula anticoncepcional é abortiva. Isso será entregue aos milhares de jovens que estarão presentes no encontro, o que é péssimo, coloca a vida dos jovens em risco, pois não lhes dá a oportunidade de tomar decisões fundamentadas em informações corretas para se proteger. Por isso, a vinda dele significa um retrocesso na discussão da moral sexual e dos direitos reprodutivos, pois a mensagem dele vai reverberar bastante na mídia. O alcance que esse discurso terá nos preocupa porque é contra essa mensagem que nos lutamos.

Fórum – Vocês esperam fazer uma disputa de discurso na JMJ?

Valéria – O nosso objetivo não é doutrinar as pessoas, não queremos fazer lavagem cerebral em ninguém. Obviamente, nos esforçamos para que mais gente pense como nós, que veja o mundo da forma como o enxergamos. Mas a ideia da Católicas é oferecer informação e conhecimento para que as pessoas sejam autônomas e tomem suas decisões bem informadas, conscientes. No domingo que antecede a JMJ, pretendemos estender algumas faixas em frente de algumas igrejas com mensagens sobre o tipo de igreja que a gente espera.

É importante ressaltar que a proibição do aborto e a homossexualidade não são dogmas da Igreja católica pois não são questões de fé. São temas da lei eclesiástica, que é o conjunto de normas feitas pela mais alta hierarquia católica relativas a moralidade que católicos devem seguir no seu dia a dia, portanto podem ser discutidos pelos fiéis.

Há um conceito importante no catolicismo que afirma que, quando você se encontra perante uma situação de dúvida, a melhor decisão que você pode tomar é aquela que é feita de acordo com os recursos da sua consciência. E ninguém pode ser considerado mau católico por isso. Isso faz parte do documento Gaudium et Spes, do Concílio Vaticano II. Infelizmente já faz algum tempo que a mais alta hierarquia católica não se ‘lembra’ disso.

Fórum – As igrejas, no Brasil, respeitam o Estado laico?

Valéria – Não, algumas igrejas não respeitam a laicidade do Estado. Uma coisa é fazer parte da discussão pública – quanto mais grupos tenham representantes, melhor para a democracia. Outra é querer impor, para toda a população, o que uma religião acredita ou entende como certo, é ter uma bancada religiosa que legisla de acordo com os interesses da sua denominação religiosa.

Também não vale o argumento de que maioria dos brasileiros são católicos ou cristãos. Democracia não é a imposição da vontade da maioria sobre uma minoria, democracia significa a defesa dos direitos humanos e a defesa da cidadania para todas as pessoas. Portanto, entendemos que participar do debate público é correto, convencer as pessoas com argumentos também. Agora, não faz sentido fazer uma lei para coagir alguém a agir de acordo com essa ou aquela crença religiosa, as pessoas devem aderir às crenças religiosas pelo que elas acreditam, porque querem seguir o seu coração e não por força de uma lei. Interferir nas políticas públicas de acordo com uma religião não é uma medida aceitável, é antidemocrático. Por exemplo, caso o aborto seja legalizado, quem quiser seguir a orientação da Igreja e não abortar, continua podendo levar sua gravidez até o fim. O problema é que hoje não há possibilidade de escolha para quem não acredita na crença religiosa que proibe o aborto, colocando a vida das mulheres em risco.

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DIREITOS SEXUAIS

 Portal Vermelho – Notícias

Igrejas latino-americanas aprovam carta sobre direitos sexuais

Monday, July 08, 2013, 1:25 pm

BLOGS DE POLÍTICA

Na semana em que o movimento dos direitos humanos no Brasil, incluindo mulheres, LGBTT, etc, assistem incrédulos as decisões governamentais retrógradas e violadoras de direitos, o Conselho Latino-americano de Igrejas (Clai) divulga um documento resultante da sua 6ª Assembleia, realizada no final do mês de maio, que é decididamente favorável aos direitos sexuais e direitos reprodutivos.

Fundador e pastores da Igreja Maranata são presos no ES

24/06/2013 08h32 – Atualizado em 24/06/2013 12h02

Fundador e pastores da Igreja Maranata são presos no ES

Pastor Gedelti Gueiros e outros membros foram levados para CDP de Viana.
Segundo a polícia, 10 mandados de prisão foram expedidos.

 

Leandro Nossa e Amanda MonteiroDo G1 ES

 
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Pastor Gedelti é detido em sua residência, na Praia da Costa (Foto: Leandro Nossa / G1 ES)Pastor Gedelti é detido em sua residência, na Praia
da Costa (Foto: Leandro Nossa / G1 ES)

O ex-presidente e fundador da Igreja Cristã Maranata (ICM), pastor Gedelti Gueiros, foi preso na residência dele, no bairro Praia da Costa, em Vila Velha, por policiais do Grupo de Operações Táticas (GOT), na manhã desta segunda-feira (24). De acordo com a polícia, 10 mandados de prisão foram expedidos contra membros da Igreja Maranata, sendo oito cumpridos pelo GOT na manhã desta segunda. Outros dois integrantes da igreja se apresentaram ao Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Vitória e foram presos. Segundo o delegado Eduardo Chaddour, uma das prisões será domiciliar. Todos os detidos nesta manhã foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Viana, na Grande Vitória. O interventor da instituição, Júlio Cezar Costa, foi destituído. A sede do presbitério da Maranata, em Vila Velha, foi interditada pela polícia.

Além de Gedelti, Antônio Angelo Pereira dos Santos, Antonio Carlos Rodrigues de Oliveira, Antonio Carlos Peixoto, Amadeu Loureiro Lopes, Carlos Itamar Coelho Pimenta e Jarbas Duarte Filho foram levados para o DPJ, passaram por exames no Departamento Médico Legal (DML) e foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisõria (CDP) de Viana. O pastor Arlínio de Oliveira Rocha teve prisão domiciliar decretada. Wallace Rozetti e Leonardo Meirelles de Alvarenga se apresentaram diretamente na delegacia, pela manhã.

Após a prisão, Gedelti foi sucinto em suas palavras. “Falar o que? Não tem muito o que falar, não sei o que está acontecendo, não sei por que estou sendo preso”, disse o fundador da ICM ao G1

Um dos presos, Carlos Itamar Coelho, disse se sentir ‘destruído’. “Me sinto destruído, pela nossa imagem, fico constrangido. Mas, vamos acreditar na justiça”, falou.

Não sei por que estou sendo preso”
Gedelti Gueiros, fundador da Maranata

No DML de Vitória, onde foram submetidos a exame, os membros da Maranata ficaram sentados lado a lado enquanto esperavam pelo atendimento. Do lado de fora do prédio uma fiel da Maranata demonstrou apoio ao pastor Gedelti.

Júlio Cezar Costa, que havia sido nomeado interventor da ICM, disse que foi comunicado de sua destituição por ordem judicial. Ele informou que não sabe o motivo, mas agradeceu o período em que administrou a igreja de forma ética e profissional. O novo interventor será Antônio Barroso Ribeiro.

O advogado Gustavo Varella, que defende a Igreja Maranata, acompanha a ocorrência, mas informou que ainda não recebeu a denúncia e não tem detalhes sobre o caso. Ele vai se pronunciar durante o decorrer do dia, assim que tiver mais informações.

Em maio, dezenove membros da Igreja Cristã Maranata, incluindo pastores, foramdenunciados à Justiça pelo Ministério Público Estadual (MPES) pelos crimes de estelionato, formação de quadrilha e duplicata simulada. Eles teriam praticado desvio de dízimo da igreja, envolvendo uma movimentação financeira de R$ 24,8 milhões, segundo o próprio MPES. Antes, em março, Gedelti e outros três membros da ICM haviam sido presos por coagir testemunhas do inquérito que investiga a igreja.

Maranata
A Igreja Cristã Maranata foi criada há 44 anos no estado e  já possui mais de 5,5 mil templos no Brasil e em outros países.

Presbitério da Igreja Cristã Maranata foi interditado judicialmente, diz polícia (Foto: Leandro Nossa / G1 ES)Presbitério da Igreja Cristã Maranata foi interditado judicialmente, diz polícia (Foto: Leandro Nossa / G1 ES)
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EIS O AMIGO DO FELICIANO!

Pastor Marcos é flagrado em conversas ‘picantes’ com fiéis de sua igreja

  • Escutas foram autorizadas pela Justiça

O GLOBO, COM RAFAEL SOARES, DO EXTRA (EMAIL·FACEBOOK·TWITTER)

Publicado:22/05/13 – 13h23

O pastor com o uniforme da Secretaria de Administração Penitenciária -
Foto: Divulgação

O pastor com o uniforme da Secretaria de Administração Penitenciária – Divulgação

RIO – Em escutas autorizadas pela Justiça, que já estão sendo investigadas pela polícia, o pastor Marcos Pereira é flagrado em conversas picantes com fiéis da Assembleia de Deus dos Últimos Dias. Em uma das quatro conversas, o pastor, antes de se despedir de uma fiel que falava com ele do celular de seu carro, avisa: “Tô com saudade do seu rabo”.

O pastor foi preso no último dia 8 acusado de dois estupros de fiéis. A polícia ainda investiga se o pastor estuprou outras 20 mulheres que moravam na igreja.

Em outro diálogo, uma mulher insinua que “o pastor ia gostar” de uma lingerie que ela usou: “Ontem coloquei um negócio muito legal que o senhor ia amar, eu acho”, ela diz. Marcos ri e avisa: “Fica ligada, fica ligada”. A mulher tranquiliza o pastor: “Mas era por baixo”. Em depoimentos à polícia, vítimas do pastor afirmaram que ele mandava que fiéis fossem a seu gabinete na igreja sem roupas íntimas.

O apartamento na Avenida Atlântica, em Copacabana, onde, segundo vítimas, o pastor realizava orgias com fiéis, também é mencionado em uma das escutas. Na conversa com uma fiel, ele combina a ida dela ao local e diz que ela pode levar outra mulher, “aquela sem vergonha, a Fabiana”.

Uma fiel também se oferece para ajudar o pastor a tomar banho: “Vem embora logo”, responde ele.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/pastor-marcos-flagrado-em-conversas-picantes-com-fieis-de-sua-igreja-8464508#ixzz2U2wBGWT6 
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NEM SEMPRE A IGREJA IMPÔS REGRAS AOS SACERDOTES

02/05/2013

Nem sempre a Igreja impôs regras aos Sacerdotes

 

Nem sempre a Igreja impôs regras aos Sacerdotes
O casamento de padres sempre foi proibido. FALSO! Seguindo o exemplo de Jesus Cristo e de seus discípulos, os primeiros cristãos permaneceram celibatários. A Igreja impôs a regra a seus sacerdotes desde o princípio, certo? Errado!

por Olivier Tosseri
Jesus Cristo jamais proferiu algo contrário ao casamento de religiosos, e alguns de seus apóstolos tiveram esposas e filhos. O judaísmo, crença da qual se originou o cristianismo, não impunha o celibato aos rabinos. Logo, a Igreja Católica também passou um longo tempo considerando aceitável a ordenação de homens casados.Uma das primeiras tentativas de imposição do celibato aos padres fracassou no Concílio de Niceia, no ano 325. A reunião só conseguiu proibir o casamento depois da ordenação. Ao que tudo indica, porém, nem mesmo essa cláusula foi respeitada rigorosamente, já que vários clérigos do período viviam com suas companheiras e resistiram à nova regra. No século IV, por exemplo, bispos como Gregório de Nazianzo e Gregório de Nissa eram casados, e 39 dos papas tiveram esposas e filhos, que chegaram, em alguns casos, a suceder os pais.
Essa situação começou a mudar com a ascensão de vários monges a cargos de importância na hierarquia eclesiástica. A multiplicação das decisões papais, concílios e sínodos de bispos em defesa da obrigatoriedade do celibato mostra que a força política desse grupo, praticante da renúncia aos prazeres mundanos, alterou bastante a estrutura de poder da Igreja.
A disputa entre opositores e defensores do celibato se acirrou no século X, quando o Império Carolíngio sucumbiu e a Igreja passou a enfrentar dificuldades para impor suas normas aos clérigos. O afastamento das questões espirituais, a prática da simonia (venda de bens sagrados e de benefícios eclesiásticos) e os casos de nicolaísmo (incontinência dos padres que se casam ou vivem em concubinato) se tornaram mais frequentes. Uma reforma era necessária.
Embora iniciada por Leão IX, foi o papa Gregório VII que emprestou seu nome à chamada “reforma gregoriana”. Esse movimento intensificou a crítica à incontinência dos religiosos e passou a valorizar um clero inteiramente voltado à sua tarefa, sem relações familiares que pudessem afastá-lo dos interesses espirituais ou levá-lo a usurpar bens da Igreja para benefício de seus parentes.
Em vários países, como Alemanha, França, Inglaterra e Espanha, essas decisões foram mal recebidas pelos clérigos locais, e o concubinato dos padres persistiu. No entanto, a população aderia cada vez mais às decisões papais e, ansiosa pela renovação de um clero corrupto e permissivo, rejeitava os religiosos que continuavam a ter uma amante ou a praticar atos condenáveis.
Assim, o desejo de um enquadramento melhor dos padres e de uma definição mais restrita de sua disciplina continuou a ganhar força. Os cânones dos concílios de Latrão II (1139), Latrão III (1179) e, finalmente, Latrão IV (1215) reiteraram a proibição ao concubinato dos padres e à ordenação de homens casados. Essas determinações têm sido rigorosamente aplicadas pela Igreja Católica até os dias atuais, a despeito do que fizeram os cristãos ortodoxos: para eles, a ordenação de homens casados continua sendo, a exemplo do que ocorria nos primeiros anos do cristianismo, uma prática perfeitamente aceitável.
 
Fonte http://www.cliografia.com/