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Política .:
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Vamos conversar Aécio?
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Caso Alstom
Justiça abre sigilo de 11 investigados do caso Alstom http://t.co/KEkBExEWhU via @estadao
O que Marco Feliciano foi fazer em Boston, afinal?
O que Marco Feliciano foi fazer em Boston, afinal?
KIKO NOGUEIRA 5 DE SETEMBRO DE 2013
A diretora do Centro do Imigrante Brasileiro contou ao Diário como foi a única reunião da pauta do pastor deputado na cidade.
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O deputado Marco Feliciano esteve em Boston para, conforme anunciou, lutar “pelos direitos das centenas de brasileiros que estão presos aqui nos EUA por estarem ilegais”.
A viagem aconteceu no dia da votação da cassação do deputado Natan Donadon. Feliciano faltou. Justificou-se afirmando que já havia embarcado quando a votação começou. A passagem estaria marcada há dois meses.
Contou também que viajou a convite de “líderes religiosos” e não com dinheiro público. Avisou que levaria um relatório sobre os imigrantes e que iria apresentá-lo à Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara.
Nos dias que passou lá, MF fez uma preleção na Revival Church for The Nations. Apresentou-se na “Escola Bíblica de Obreiros”, que tem como fundador o pastor Ouriel de Jesus.
E quanto aos imigrantes?
Bem, aí é outra história.
De acordo com a diretora executiva do Centro do Imigrante Brasileiro, Natalícia Tracy, houve apenas uma reunião, exatamente na casa de Ouriel de Jesus. Natalícia esteve nesse encontro com Feliciano e os imigrantes. “Recebi muitas críticas por ter estado com ele”, diz. “Foi para falar dos presos. A única coisa que ele disse foi para as pessoas lhe mandarem seus projetos”.
O número oficial de brasileiros em Boston é de 70 mil. Extraoficialmente, calcula-se que haja entre 200 e 250 mil. Não há, segundo ela, denúncias graves de violações de direitos humanos. Professora da Universidade de Massachussets, Natalícia está nos EUA há 18 anos. Casou-se com um americano. Sua organização luta contra a discriminação, oferece orientação jurídica e aulas de inglês.
“Foi uma visita religiosa. Os membros mais influentes da comunidade não queriam nem ouvir falar no nome dele”, diz. “Se eu soubesse que a casa onde ocorreu a reunião era desse pastor, não teria ido. Ele é malvisto pelos nossos ativistas”.
Para Natalícia, o consulado não tem a capacidade de oferecer todo o apoio de que os brasileiros necessitam, mas houve uma melhora. Não por causa de Marco Feliciano. “A reunião com ele foi apenas isso: coisas da política.”
Alstom pagou US$ 20 mi em propina a partidos do Brasil, diz Justiça da Suíça
Alstom pagou US$ 20 mi em propina a partidos do Brasil, diz Justiça da Suíça
Recursos teriam chegado ao País por offshores para financiar políticos em troca de contratos no setor energético
GENEBRA – A Alstom destinou mais de US$ 20 milhões em propinas ao Brasil e parte do dinheiro foi parar em cofres de partidos políticos. A constatação faz parte da investigação realizada pela Justiça suíça e foi obtida com exclusividade pelo Estado. Ontem, o jornal revelou como dez pessoas, entre elas os ex-secretários Jorge Fagali Neto e Andrea Matarazzo, foram indiciadas pela Polícia Federal por causa do esquema de corrupção da empresa francesa, desmantelado pela apuração na Suíça.
Veja também: Advogado de empresa ajuíza reclamação no STF

A investigação mostra que informes internos da Alstom revelam o esquema para ganhar contratos públicos no Brasil nos anos 1990. Neles, a empresa francesa indica o pagamento de propinas para financiar partidos. A constatação da Justiça de Berna é de que há “evidências claras de suborno” e até uma “tabela oficial” de propina no Brasil. O dinheiro foi destinado a diversos projetos de energia no Brasil, envolvendo Furnas, Eletropaulo, a Usina de Itá e outros empreendimentos.
Um dos depoimentos que marcam o caso é o de um colaborador do esquema, Michel Cabane, confirmando que a “Alstom e a Cegelec (subsidiária da Alstom) estavam trabalhando juntas para organizar uma cadeia de pagamentos para tomadores de decisão no Brasil”. Havia até mesmo uma lista de nomes de brasileiros na empresa.
A Justiça suíça teve acesso a um comunicado interno da Alstom, de 21 de outubro de 1997. Nele, o então diretor da Cegelec Andre Botto escreveu que o dinheiro era propina. “Isso é uma política de poder pela remuneração”, afirmou. “Ela é uma ‘negociated’ via o ex-secretário do governador (RM). Ela cobre – as finanças do partido – o Tribunal de Contas (do Estado) e a Secretaria de Energia.”
A meta era cometer o que os suíços ironizaram como “um crime perfeito”. Parte do dinheiro iria para os políticos, parte para o tribunal e parte para o secretário de Energia que daria os contratos.
Políticos. A Justiça suíça não citou partido, mas indicou que a participação política estava sempre presente. Naquele momento, o Estado de São Paulo era governado pelo PSDB.
RM seria Robson Marinho, conselheiro do TCE, que, depois de coordenar a campanha de Mário Covas em 1994, foi chefe da Casa Civil entre 1995 e 1997. O Ministério Público suíço revelou cada uma das transferências às contas de Marinho no banco Safdie em Genebra. O dinheiro chegaria via uma offshore uruguaia, a MCA.
Quem também é citado é Romeu Pinto Junior, indiciado como uma das pessoas que teriam organizado o pagamento de propinas por meio da MCA.
A investigação revela que, em media, 7,5% do valor dos contratos eram destinados ao pagamento de propinas. “De acordo com essas declarações, 7,5% e 1,13% dos contratos iam para a MCA, 3,1% para a Taltos e 0,6% para a Andros, 1,5% para a Splendore.” Essas eram empresas fictícias criadas.
Outra empresa era a brasileira Alcalasser, pela qual teriam passado mais de 50 milhões. Em depoimento a autoridades francesas, o ex-diretor financeiro da Cegelec, Michel Mignot, confirma que a Alcalasser foi criada para pagar propinas. “Ela servia para as comissões”, respondeu à Justiça. Seu superior, Yves Barbier de La Serre, ex-secretário-geral da Cegelec, também confirmou a “caixa preta”.
DO BLOG DO CADU…
PSDB e metrô: quadrilha ou cartel?
Delação premiada a executivos da Siemens emudece tucanos

A manchete do Estadão de hoje é de deixar os tucanos mudos.
Os advogados de seis executivos da Siemens teriam ouvido dos promotores do Ministério Público de São Paulo, que não é o de Roberto Gurgel, a proposta de um acordo de delação premiada para que entregassem todo o esquema montado para fraudar as licitações do Metrô e dos trens paulistas.
Não se sabe se neste grupo está Adilson Primo,presidente da multi alemã despedido há dois anos, depois de descoberta uma conta dele e de três sócios, em Luxemburgo, paraíso fiscal europeu.
A matéria diz que os seis serão ouvidos para descrever o esquema de composição do cartel e, espera-se, para saber quem eram os que aceitaram o sobrepreço no Governo do Estado.
Não vai ser fácil fazer este caso voltar para a penumbra onde o mantêm há anos, desde que estouraram as denúncias de pagamento de propinas por uma das líderes do grupo, a Alston. Para entender melhor o caso, leia a matéria do Diário do Centro do Mundo.
Alston e Siemens, de acordo com o mapa de contratos publicado pelo Estadão, reproduzido aí ao lado (basta clicar nele para ampliar), foram as únicas empresas a participarem de todos os contratos.
O do Distrito Federal, é bom que se esclareça, começou com Joaquim Roriz e seguiu com seu pupilo e depois desafeto José Roberto “Panetone” Arruda.
Embora ainda se esteja preservando as administrações tucanas, é óbvio que licitações deste porte têm toda uma preparação de pesquisa e se sabe exatamente o preço que é cobrado por trens e suas estruturas operacionais.
Um sobrepreço de até 30% não tem como passar despercebido.
Os bicos de quem se beneficiou deles eram grandes, muito grandes.
AR
Propinão tucano no metrô: MP também negocia delação premiadaby luizmullerpt |
O Ministério Público Estadual de São Paulo (MPE) negocia um acordo de delação premiada com os executivos da Siemens para dar os nomes do tucanos paulistas que receberam propinas no processo de compra e manutenção de trens para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e para o metrô. As suspeitas recaem sobre contratos assinados entre 1998 e 2007, começando no governo de Covas, passando pelas gestões de Alckmin e Serra, todos do PSDB.
A proposta foi feita para um grupo de advogados que defende os seis executivos da Siemens durante uma reunião que contou com a participação de quatro promotores que apuram o caso. Eles devem começar a ouvir o depoimento dos quatro brasileiros e dois alemães que relataram ao Conselho Administrativa de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça, as tratativas para a formação do cartel dos trens que atuou em pelo menos cinco licitações. A Siemens e seus executivos estão colaborando.
A negociação para que a Siemens concordasse em denunciar o cartel começou em 6 de março de 2012 e estendeu-se até o fechamento do chamado acordo de leniência, em 22 de maio passado, em São Paulo. A investigação do Cade ainda resultou na abertura de dois inquéritos pela Polícia Federal.
Por meio do acordo, a empresa e os executivos se livram de sanções por causa da formação do cartel – em troca da plena colaboração com a Justiça. As empresas acusadas no caso podem ser obrigadas a ressarcir os prejuízos causados aos cofres públicos. Além disso, podem receber multa de até 20% do faturamento da companhia.
Prejuízo. O Estado mostrou que o prejuízo aos cofres públicos causado pela atentado à livre concorrência pode ter chegado a R$ 557 milhões ou 30% do valor dos contratos assinados – R$ 1,925 bilhão em valores atualizados. (Com informações do Estadão)
Pescado do Amigos do Presidente Lula
Lobista citado pela Siemens é investigado desde o ano de 2009 |
Flávio Ferreira e Cátia Seabra, via jornal do seu Frias
Um lobista investigado por envolvimento num esquema de propinas é apontado em documentos em poder do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) como intermediador do cartel que atuou em licitações para manutenção de trens urbanos de São Paulo.
Em 2009, o consultor Arthur Gomes Teixeira teve os sigilos bancário e fiscal quebrados pela Justiça em ação apresentada pelo promotor Silvio Marques, do Ministério Público estadual. Agora, é apontado como intermediador do encontro que definiu o acerto que resultou no superfaturamento dos contratos de manutenção dos trens, segundo relato da multinacional Siemens. A Folha procurou Teixeira em sua empresa, mas foi informada que ele não estava.
No mês passado, a Siemens delatou às autoridades antitruste brasileiras a existência de um cartel – do qual fazia parte – em licitações de trens e Metrô de São Paulo. Em troca, a empresa assinou um acordo de leniência, que pode livrá-la de punição ao fim da investigação.
Segundo relatório da Siemens entregue ao Cade, um de seus executivos foi abordado por Arthur Teixeira para participar de uma reunião, em 2001, com empresas interessadas na concorrência. Estiveram no encontro representantes da Mitsui, Alstom, CAF, Bombardier e Temoinsa. Ontem, as empresas não se manifestaram.
Nessa reunião, um executivo da Siemens foi “informado que a empresa seria a vencedora” de uma licitação. De acordo com o acerto, a Siemens “não precisava apresentar preços competitivos”, mas uma proposta “próxima ao estabelecido pela CPTM” porque as demais empresas ofereceriam preço mais alto, para perder propositalmente.
Em contrapartida, as concorrentes ganhariam uma licitação futura –-o que, de fato, ocorreu. Segundo a Siemens, a manobra permitiu superfaturamento de 30%.
Em 2009, a promotoria apontou a suspeita de que uma empresa em nome de Teixeira foi usada em um esquema da Alstom para pagar propinas a agentes públicos.
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