Arquivo da tag: mídia golpista
DCM: ombudsman pode ter tido sinceridade suicida | Brasil 24/7
Estadão com o pé na cova
See on Scoop.it – BOCA NO TROMBONE!
Crise da mídia: Estadão pode vender sua sede
Brasil 247 – O grupo O Estado de S. Paulo recebeu autorização de acionistas para captar mais de R$ 260 milhões com a venda de ativos e empréstimos ou financiamentos.
See on esquerdopata.blogspot.fr
UMA AULA MAGNA DE ÉTICA A JOAQUIM BARBOSA
UMA AULA MAGNA DE ÉTICA A JOAQUIM BARBOSA
“Nenhum ministro, nem o presidente do STF, pode tratar os direitos dos réus como aquilo que ele gostaria que fossem”, diz o jornalista Paulo Moreira Leite, num artigo irretocável
20 DE AGOSTO DE 2013 ÀS 07:55
247 – Um artigo irretocável é o que se lê abaixo. Foi escrito por Paulo Moreira Leite, diretor da sucursal da revista Istoé em Brasília:
O jogo feio dos bonzinhos
Nenhum ministro, nem o presidente do STF, pode tratar os direitos dos réus como aquilo que ele gostaria que fossem
Quando faltam 48 horas para o reinício do julgamento do mensalão, interrompido de forma abrupta por Joaquim Barbosa na quinta-feira da semana passada, é bom ir à substância das coisas.
Linchamento, a marca da mídia
Linchamento, a marca da mídia

Há tempos que não víamos uma campanha tão pesada, tão agressiva e tão violenta como essa que vemos se desencadear contra o Fora do Eixo. Ontem a Folha publicou chamada na primeira página acusando Pablo Capilé de ser “imperador de um submundo”.
Hoje a mesma Folha volta a publicar matéria na primeira página: “Fora do Eixo deixa rastro de calote em Cuiabá”.
Não estou aqui para defender ninguém. Mas é espantoso como são as coisas. A Globo pediu moratória de US$ 2 bilhões em 2002, tentou dar um beiço em seus credores norte-americanos, e não houve nenhuma campanha difamando a família Marinho. Ninguém foi entrevistar os credores da Globo, para que eles fizessem desabafos.
E agora, a Folha e outros veículos de mídia, publicam chamada na primeira página de matéria denunciando que o Fora do Eixo ainda não pagou um restaurante em Cuiabá.
Dívidas devem ser pagas, mas há também uma relação privada que deve ser respeitada. Há documentos que são assinados, riscos que são assumidos, e existe uma justiça para resolver essas pendências.
A matéria da Folha provavelmente mistura dívidas corretas com fofocas e cobranças indevidas, gerando um factóide político que não me parece ter outra intenção que a de assassinar reputações.
Se a Folha for procurar por caloteiros, vai encontrá-los em magnitude muito superior nos latifundiários, por exemplo, que há décadas pegam empréstimos no Banco do Brasil e simplesmente não pagam. Isso sem falar no Globogate, um caso de R$ 615 milhões com o qual a nossa mídia jamais se importou, e que até hoje tenta, desesperadamente, abafar.
Para este blogueiro singelo, os “imperadores de submundo” não são os que devem 20 mil reais em restaurantes de Cuiabá. Acabamos de saber, por exemplo, que a Receita cobra R$ 18 bilhões do Itaú, e que a fortuna de brasileiros em paraísos fiscais totaliza mais de R$ 1 trilhão.
Mas para os coxinhas, à esquerda e à direita, o bicho papão é um rapaz de origem pobre de Cuiabá, com um estranho angioma no rosto e fotos com Dirceu e Lula no Facebook…
Queda da inflação devolve popularidade a Dilma. E agora, velha mídia?
Blog do Esmael
Queda da inflação devolve popularidade a Dilma. E agora, velha mídia?
Esmael
Sábado, Agosto 10, 2013, 9:26 am
BLOGS DE POLÍTICA
Percentual dos que consideram seu governo ótimo ou bom passou de 30% para 36%, segundo o Datafolha; pessimismo com a alta de preços também caiu, diante dos indicadores recentes; otimismo em relação ao futuro da economia avançou; embora moderada, recuperação na popularidade da presidente deve ter reflexos na pesquisa presidencial que será divulgada ainda neste sábado; ao que tudo indica, ainda de acordo com a sondagem divulgada hoje, Dilma segue favorita e sem adversários para 2014.
A aprovação ao governo da presidente Dilma Rousseff voltou a crescer. Pela primeira vez desde o início das manifestações, uma pesquisa indicou recuperação de sua popularidade. Segundo o Datafolha, o percentual dos brasileiros que consideram seu governo ótimo ou bom passou de 30% para 36%.
É uma recuperação ainda moderada diante da queda de 35 pontos desde o começo dos protestos, mas pode ser o sinalizador de uma tendência.
De acordo com o Datafolha, o principal motivo para a retomada da confiança é a economia. O pessimismo com a inflação foi estancado. Os que acreditam que os preços irão subir eram 54% em junho e hoje são 53%. Ao mesmo tempo, melhoraram as expectativas em relação ao futuro. Hoje, 48% dos brasileiros acreditam que sua situação irá melhorar – eram 44% dois meses atrás. Em relação ao desemprego, houve também uma melhoria, com queda de cinco pontos entre os que esperam alta da desocupação – o índice foi de 44% a 39%.
Dilma tem ainda uma aprovação maior entre os mais pobres, de 41%. Na pesquisa, os que consideram o governo ruim ou péssimo foram de 25% a 22%. Entre os que apontam regularidade, o índice ficou estável, indo de 43% a 42%.
Bê Neviani Blog – RSS
O governo tem o que mostrar – Vinicius Mota
Noreply@blogger.com (helena Neviani Guarani-kaiowá)
Segunda-feira, Agosto 05, 2013, 8:48 am
DE TUDO UM POUCO
Quatro anos depois, o advento da reeleição deu novo impulso ao candidato do PSDB. Ainda assim, 47 de cada 100 eleitores no primeiro turno preferiam mudar de presidente.
A derrocada econômica do segundo governo FHC e o desgaste provocado pelo racionamento de energia à moda soviética imposto à população não foram suficientes para neutralizar a capacidade de competir do candidato governista. José Serra foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno por 61% a 39%.
Em 2006, o petista teria de disputar mais uma rodada final, a despeito do arranque da economia e dos efeitos escalares das transferências de renda, que àquela altura já se faziam sentir. O bônus econômico e social só fez avolumar-se nos quatro anos seguintes, mas nem assim a candidata da situação conseguiu evitar o segundo turno.
Esse histórico ajuda a ajustar as expectativas sobre as chances do governismo na eleição de 2014. Questionada nas ruas e nos gabinetes, com a popularidade abalada e assolada por más notícias na economia, Dilma Rousseff poderia parecer aos mais afoitos uma carta fora do baralho na sucessão. Não será.
Nas condições que se apresentam, dificilmente repetirá a votação do primeiro turno de 2010, quando ficou a pouco mais de 3 pontos percentuais da maioria –o que fez de sua campanha na segunda rodada quase um passeio no parque de tão fácil. Mas continua provável que ela se qualifique para uma disputa final mais dura, mas ainda em condições de competir pela reeleição.
O governo terá o que mostrar na campanha. E não será pouco.
RBS AUTUADA PELA RECEITA FEDERAL
Cloaca News
RBS AUTUADA PELA RECEITA FEDERAL POR SONEGAÇÃO FISCAL E EVASÃO DE DIVISAS – DÍVIDA AO FISCO CHEGA A R$ 290 MILHÕES
Tuesday, July 09, 2013, 7:45 pm
BLOGS DE POLÍTICA
Começou a verdadeira guerra da mídia
Começou a verdadeira guerra da mídia
Enviado por luisnassif, ter, 02/07/2013 – 08:00
Coluna Econômica
Estourou a guerra Google x Globo.
Antes de entrar nos detalhes, vamos entender melhor o que ocorreu no universo midiático nos últimos anos.
Desde meados dos anos 2000 estava claro, para os grandes grupos de mídia, que o grande adversário seriam as redes sociais.
Rupert Murdoch, o precursor, deu a fórmula inicial na qual se espelharam grupos de mídia em países periféricos.
Compra de redes sociais.
Acesso ao mercado de capitais para alavancar o crescimento.
Adquiriu jornais em vários países e fez a aposta maior adquirindo uma rede social bem colocada na época. Falhou. A rede foi derrotada pelos puros-sangues Google e Facebook.
Percebendo a derrota, Murdoch decidiu levar a guerra para o campo da política. Explorou alguns recursos ancestrais de manipulação da informação para estimular um clima de intolerância exacerbada, apelando para os piores sentimentos de manada, especialmente na eleição em que Barack Obama saiu vitorioso.
Não é por outro motivo que uma das primeiras reuniões de Obama, depois de eleito, foi com os capitães das redes sociais – Apple, Google e Facebook.
O caso brasileiro
No Brasil, sem condições de terçar armas com as grandes redes sociais, os quatro grandes grupos de mídia – Globo, Abril, Folha e Estado – montaram o pacto de 2005, seguindo a receita política de Murdoch.
Exploração da intolerância. Nos EUA, contra imigrantes; aqui, contra tudo o que não cheirasse classe média. Nos EUA, contra a ascendência de Obama; no Brasil, contra a falta de pedigree de Lula.
Exploração da dramaturgia. Um dos recursos mais explorados pela mídia de todos os tempos é conferir a personagens reais o mesmo tratamento dado à dramaturgia: transformando adversários em entidades superpoderosas, misteriosas, conspiratórias. O “reino de Drácula”, no caso brasileiro, foi a exploração do tal bolivarianismo, a conspiração das FARCs.
Manipulação ilimitada do produto notícia. É só conferir minha série “O caso de Veja” ou a sucessão de capas da revista em sua parceria com Carlinhos Cachoeira. Ali, rompeu-se definitivamente os elos entre notícias e fatos. Instituiu-se um vale-tudo que matou a credibilidade da velha mídia.
Pressão contra a mudança do perfil da publicidade. Historicamente, os grandes veículos sempre se escudaram no conceito de “mídia técnica” para impedir a pulverização da publicidade. Por tal, entenda-se a mídia que alcance o maior número possível de público leitor. Em nome desse conceito vago, investiu contra a Secom (Secretaria de Comunicação do governo) quando esta passou a diversificar sua verba de publicidade, buscando publicações fora do eixo Rio-São Paulo e, timidamente, ousando alguma coisa na Internet.
Quadro atual
Agora, tem-se o seguinte quadro.
A velha mídia montou uma estratégia de confronto-aliança com o governo. Mas suas vitórias resumiram-se a dificultar o acesso de blogs e da mídia regional às verbas públicas.
Na grande batalha, perdeu. O Google entrou com tudo no país. Este ano deverá faturar R$ 2,5 bilhões, tornando-se o segundo maior faturamento do país, através apenas da Globo, e na frente da Abril.
Tem se valido de duas das ferramentas que a velha mídia utilizava contra concorrentes menores: o BV (Bônus de Veiculação), para atrair as agências; e o conceito de “mídia técnica” (a de maior abrangência).
A Globo reagiu, atuando junto ao governo, e denunciando práticas fiscais do Google, de recorrer a empresas “offshore” para não pagar impostos. Agora, constata-se que a própria Globo também se valeu desse subterfúgio fiscal. E a denúncia é veiculada pelo\ blog de Miguel do Rosário, um dos mais brilhantes blogueiros oriundo dos novos tempos.
E a velha mídia descobre que, em sua estratégia tresloucada para dominar o ambiente política, queimou todos os navios que poderiam levar a alianças com setores nacionais. Apostou no que havia de mais anacrônico, criou um mundo irreal para combater (cheio de guerrilheiros, bolivarianismo, farquismo etc.) e, quando os inimigos contemporâneos entraram em cena, não conseguiu desenvolver um discurso novo.
É o bolor contra o mundo digital.
Dissidências internas
À medida em que a guerra avança, surgem os conflitos de interesse entre os próprios grupos da velha mídia.
O grupo Folha sentiu-se abandonado pelos demais grupos na sua luta para impedir que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) acabasse com a obrigatoriedade de se ter um provedor para ter acesso à Internet.
Por outro lado, a divulgação dos dados de publicidade do governo mostra que a estratificação das verbas beneficiou as emissoras de TV (especialmente a Globo), em detrimento das publicações impressas.
Em breve, a Secom deverá se posicionar nessa disputa.
Há três tendências se consolidando:
O fim do conceito da “mídia técnica” que, antes, beneficiava os grupos nacionais e agora os prejudica.
O aumento de participação na Internet.
A suspensão de qualquer publicidade pública nas redes sociais.
Globo sonega no “padrão FIFA”
Globo sonega no “padrão FIFA”

Sensacional a revelação de Miguel do Rosário, no seu blog O Cafezinho.
A Globo está respondendo – ou deveria estar, se não apareceu alguma “mão amiga” para engavetar a questão – a uma ação por sonegação fiscal no valor de R$ 1,2 bilhão (R$ 615 milhões em outubro de 2006, corrigidos pela Selic, que indexa créditos fiscais).
Trata-se, “apenas”, de todo o valor gasto para subsidiar, durante um ano, as passagens de ônibus de todos os moradores da cidade de São Paulo.
A sonegação ocorreu porque a empresa “maquiou” a compra dos direitos de transmissão da Copa do Mundo de Futebol de 2002 – a da Coreia e do Japão – como compra de participação societária numa empresa de fachada nas Ilhas Virgens britânicas, um paraíso fiscal, dissolvida logo depois do arranjo.
O processo está transitado em julgado na esfera administrativa, repelidas as alegações da empresa.
Só de venda das cotas de patrocínio, em 2002, a Globo faturou R$ 210 milhões de então. O que dá, aplicado pela mesma taxa Selic do débito cobrado (?) pela Receita, R$ 935 milhões.
Isso, fora as demais receitas de venda de publicidade atraídas pela exclusividade da transmissão.
Viram, com a Globo a gente, finalmente, alcançou o “Padrão FIFA”.
Ao menos em matéria de sonegação de impostos.