Dia 20/03/2013: Lançamento da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos
Nilmário Miranda![]() Será lançada na próxima quarta-feira, dia 20, a Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos. Após a indicação de Marco Feliciano (PSC) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), parlamentares envolvidos com a defesa dos direitos humanos e minorias decidiram criar um novo fórum para a discussão do tema. A nova frente atuará de forma articulada com os movimentos sociais e a sociedade civil organizada em todos os espaços de negociação e decisão na Câmara dos Deputados. O objetivo é contribuir para o pleno exercício dos direitos de todos e manter a prática que vinha sendo implementada por meio da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, de acolher todos os setores da população que demandem a ação da Casa na defesa de seus direitos humanos e de cidadania. Estes objetivos serão buscados de maneira suprapartidária. . |
Arquivo da tag: CDH
Wagner Moura diz que é de “cortar o coração” a eleição do pastor Marcos Feliciano
Wagner Moura diz que é de “cortar o coração” a eleição do pastor Marcos Feliciano
![]() |
Wagner Moura durante o programa “Estúdio I” (Foto: Reprodução/Globo News) |
O ator Wagner Moura desabafou sobre a eleição do pastor Marco Feliciano para a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, em Brasília. Durante o programa “Estúdio I”, da Globo News ele criticou a escolha do deputado-pastor e disse:
“Levar o legislativo ao descrédito público ao eleger um sujeito daquele que é notadamente homofóbico e racista é de cortar o coração. É fazer isso e dizer que não se importa com o que o povo está pensando”.
Wagner se disse indignado com a falta de “vergonha na cara” dos deputados em acharem que a população não estaria de olho no que eles estão fazendo.
Ato de repúdio a Marco Feliciano ocorre neste sábado em Natal
Da assessoria do evento
Milhares de cidadãos brasileiros, organizações religiosas e civis voltam a se mobilizar em 22 cidades neste sábado, dia 16 de março, para destronar o deputado federal e pastor Marco Feliciano da presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, acusado de estelionato pela Justiça e de proferir palavras de ódio em cultos evangélicos e no Congresso Nacional. Algumas das frases mais escandalosas ditas por Feliciano: ”africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé. Isso é fato. O motivo da maldição é a polêmica”. Consulte local e horário dos protestos em cada cidade através do evento do Facebook: |
Presidente da Câmara fala que vai atuar no caso Feliciano
Deputados e representantes de movimentos sociais se reuniram com o presidente da Câmara na quarta-feira, 13
Representantes de movimentos sociais e deputados como Érika Kokay (PT-DF), Iara Bernardi (PT-SP) e Jean Wyllys (PSOL-RJ) se reuniram com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), na quarta-feira, 13, para falar sobre a nova configuração do Conselho de Direitos Humanos e Minorais (CDHM), presidido pelo homofóbico Marco Feliciano (PSC-SP).
Aos questionamentos sobre a proporcionalidade na composição do colegiado e às queixas sobre a primeira sessão do CDHM comandada por Feliciano, Alves teria mostrado preocupação e declarou que está buscando uma solução pacífica que garanta o funcionamento da comissão.
Na quinta-feira 14, houve reunião do Henrique Alves e Feliciano. O presidente da Câmara não pediu a saída de Feliciano, mas disse que vai continuar a acompanhar o caso. Para a imprensa, quis mostrar-se preocupado. “Essa Casa precisa de equilíbrio, moderação e responsabilidade. É a imagem da Casa que está em jogo. Todos têm que colaborar para que o clima seja amenizado”, disse ao O Globo referindo tanto ao PSC quanto aos deputados que criticam Feliciano.
fonte: ParouTudo
Pastor MF, do PSC, quer ser presidente da República
André Moura tenta evitar rejeição por defender Feliciano
![]() ![]() ![]() ![]() ![]() ![]() +Tag
![]() |
Há 4 estratégias para inviabilizar presidência de Marco Feliciano
![]() |
Destituição e pressão para renúncia são dois dos caminhos a serem adotados pela sociedade e por deputados |
Assessores de Feliciano recebem da Câmara sem dar expediente
Marta Suplicy se diz ‘indignada’ com eleição de Feliciano para Comissão de Direitos Humanos
A ministra falou no “retrocesso” que seria provocado pela eleição do deputado, que causou polêmica com comentários sobre a população negra e os homossexuais no Twitter
A ministra da Cultura Marta Suplicy disse ter ficado “indignada” com a eleição do pastor Marco Antônio Feliciano (PSC – SP) para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM), na semana passada.
Em uma conferência sobre “soft power” no Centro Brasileiro Britânico em São Paulo, a ministra falou no “retrocesso” que seria provocado pela eleição do deputado, que causou polêmica com comentários sobre a população negra e os homossexuais no Twitter.
“Fiquei indignada porque nós caminhamos para um retrocesso muito grande nos direitos humanos quando uma pessoa com esse histórico de falas contra os direitos humanos é eleita para presidir uma comissão desse nível de importância para a Câmara e para o Brasil”, afirmou Marta.
Feliciano afirmou à BBC Brasil por email esperar que a ministra conheça mais sua vida e sua carreira. “Tenho o maior respeito pela Ministra Marta Suplicy, uma mulher com uma biografia impecável a favor dos menos favorecidos, e só espero que ela se quiser conheça minha vida ministerial dentro e fora da Igreja com milhares de pessoas ouvindo a Palavra de Deus que cura feridas da alma através de minhas mensagens”, afirmou.
“Aprendi no Evangelho de Cristo que ao ser esbofeteado ofereça a outra face”, disse.
Porém, em 2011, Feciliano chegou a escrever em sua conta de Twitter: “a podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição”. Afirmou ainda que “africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé”.
Classificado como “racista” e “homofóbico” por movimentos sociais, o pastor afirmou ter sido mal interpretado e fala em perseguição e preconceito por ser pastor evangélico.
Em entrevista essa semana, o deputado disse que “não se pode medir um homem com 140 caracteres de Twitter” e afirmou que “nunca praticou violência contra quem quer que seja”.
‘Mancha para o Congresso’
É uma mancha para o Congresso a eleição de alguém com esse perfil para essa posição”, disse a ministra da Cultura, conhecida pela defesa dos direitos LGBT.
“Quanto mais ele se explica, mais agride às comunidades, mostrando o quão distante ele está da compreensão do que é presidir uma comissão dessa importância.”
Na segunda-feira, uma carta aberta assinada por lideranças evangélicas pediu a escolha de um novo parlamentar que possa presidir “a CDHM com a isenção esperada”.
A carta é assinada por líderes religiosos de igrejas como a Presbiteriana, a Batista e a Assembleia de Deus, da qual Marco Feliciano faz parte.
O pastor foi eleito por 11 votos na CDHM, um a mais do que o necessário para ser eleito. A comissão é formada por 18 parlamentares, mas somente 12 estavam presentes na votação. Momentos antes, deputados do PT e do Psol deixaram a sessão em protesto.
O partido de Feliciano conseguiu maior representatividade na CDHM depois que deputados do PMDB, do PSDB e do PP cederam cinco vagas no grupo a parlamentares do PSC. De acordo com a Agência Brasil, parlamentares ligados à defesa dos direitos humanos buscam meios de anular a eleição.
Segundo a deputada Erika Kokay (PT-DF), a concessão de vagas deixou o PMDB, o PSDB e o PP sem representação, o que “fere o princípio da proporcionalidade e a vontade do povo ao eleger seus representantes”.
No último fim de semana, manifestantes realizaram protestos em diversas capitais do país em protesto contra a eleição de Feliciano.
fonte: Terra
Mãe pela igualdade: Todos contra a permanência de Marcos Feliciano na Presidência da CDHM