BARBOSA: “A VONTADE DELA COINCIDE COM A MINHA”

BARBOSA: “A VONTADE DELA COINCIDE COM A MINHA”

Roberto Stuckert Filho: Brasília - DF, 25/06/2013. Presidenta Dilma Rousseff recebe Joaquim Barbosa Presidente do Supremo Tribunal Federal. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR.

 

Presidente do Supremo Tribunal Federal defende que “crise não seja resolvida em cúpula”, mas que “traga o povo para dentro do processo de solução”; ele não acredita que reforma política venha a ser feito pelo Congresso; “Já não tentamos há anos?”, perguntou; “a presidente pode reunir suas propostas numa emenda constitucional”, aconselhou; apontado nas marchas de protesto como dono de 30% de intenção de voto para presidente, Barbosa sorriu na coletiva no Conselho Nacional de Justiça: “Isso é excelente para minha história de vida, mas já tenho 41 anos de vida pública. Chega, né?”

 

25 DE JUNHO DE 2013 ÀS 18:12

 

247 – O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, disse em entrevista coletiva no final da tarde, em Brasília, que também é a favor de uma consulta popular para apreciar uma emenda constitucional com uma reforma política. “A vontade dela coincide com a minha”, afirmou Barbosa, referindo-se à presidente Dilma Rousseff, com quem esteve à tarde, antes de falar aos jornalistas. “Temos de ter consciência de que precisamos incluir o povo nas decisões”, completou. 

Tá nas redes: após pronunciamento, cresce apoio a Dilma

Resumo da Notícia

Após o pronunciamento de Dilma Rousseff propondo um pacto nacional com cinco itens, sendo um deles dedicado à criação de um plebiscito para uma Constituinte exclusiva para a reforma política, a presidente vem ganhando defensores nas redes sociais.

A hashtag #TamoJuntoDilma ocupa uma das primeiras posições no Tranding Topics, e traz manifestações de apoio às medidas anunciadas.

“Quem é contra a Constituinte? FHC, Serra, Aécio, Agripino, Ayres Brito e a Globo. Isso já diz muita coisa”, afirma o internauta que se identifica como Brunella França.

Manifestações de apoio a Dilma no Twitter
Manifestações de apoio a Dilma no Twitter

“E vamos à reforma política”, diz Vinicius Carvalho. “Vamos mudar, vamos acreditar”, propõe o internauta que se identifica como John.

Dilma se reúne com presidente da OAB em dia de agenda cheia

A presidente Dilma Rousseff está reunida com o presidente da OAB, Marcus Vinícius Furtado. Esta será a primeira reunião de uma terça-feira com agenda cheia para Dilma.

A presidenta também tem reuniões marcadas com representantes…

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ÊTA PRESIDENTA MARAVILHOSA!!!

Blog do Tarso

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O título da presente postagem é uma contribuição da Dilma Bolada, famosa e inteligente sátira à Presidenta Dilma Rousseff (PT). Presidenta sim, por mais que a direita insista em chamá-la de Presidente, mesmo a palavra terminando em “a” sendo reconhecida pela ABL – Academia Brasileira de Letras, vários dicionários e linguistas.

Ontem (25) a presidenta sugeriu um amplo debate sobre a possibilidade de se fazer um plebiscito para a criação de uma Assembleia Constituinte Exclusiva para realizar a tão necessária reforma política.

Os juristas aecistas ou paredistas* logo disseram que era golpe.

Outros juristas apenas disseram ser contrários à Assembleia Constituinte Exclusiva.

Alguns juristas disseram que são favoráveis à Assembleia Constituinte Exclusiva, criada via plebiscito.

E pessoas sem formação jurídica logo vieram apoiar ou criticar a medida, mesmo sem embasamento jurídico e constitucional.

Foi uma jogada de mestre da chamada “poste” em 2010 e agora “incompetente” pelos seus opositores…

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A manobra de Joaquim Barbosa para triplicar folha salarial do CNJ

A manobra de Joaquim Barbosa para triplicar folha salarial do CNJ

Postado em: 11 jun 2013 às 14:55

Joaquim Barbosa manobra para triplicar folha de salários do CNJ. Ministro busca aumentar em R$ 74 milhões o teto do CNJ para contratação de servidores; manobra desafia o Tribunal de Contas da União

Sem conseguir nos bastidores emplacar no Congresso mudanças na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Joaquim Barbosa, quer editar resolução que praticamente triplica o limite de gastos do órgão com o pagamento de pessoal. Em valores, Barbosa busca aumentar em R$ 74 milhões o teto do CNJ para contratação de servidores – de R$ 40,4 milhões para R$ 114,4 milhões. A manobra desafia o Tribunal de Contas da União (TCU), que considera obrigatório o aval do Legislativo para as alterações.

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Joaquim Barbosa manobra para triplicar folha de salários do CNJ (Foto: ABr)

Para não precisar do Congresso, que desde 2009 debate novos parâmetros da LRF para o Judiciário, Barbosa pediu aos presidentes de quatro tribunais superiores (Superior Tribunal de Justiça, Superior Tribunal Militar, Tribunal Superior do Trabalho e Tribunal Superior Eleitoral) que cedam ao CNJ parte dos seus limites de despesas. A proposta de resolução, assinada pelo ministro, precisa ser aprovada pelo plenário do conselho. Sem ela, o órgão estourará o máximo de gastos definido pela legislação e não poderá convocar todos os candidatos já aprovados no concurso feito este ano.

Conforme informações encaminhadas pelo CNJ aos quatro tribunais superiores, às quais o Estado teve acesso, o limite atual de despesas “mostra-se insuficiente para comportar as presentes despesas e os acréscimos decorrentes do provimento de cargos”. Os gastos previstos na lei orçamentária já ultrapassariam o limite de despesas com pessoal definido para este ano. Em alguns cenários, incluindo aumento de salário e contratação dos 177 candidatos aprovados em concurso para o CNJ, o limite poderia ser extrapolado em cerca de R$ 9 milhões.

Leia também

O CNJ foi criado após a aprovação da LRF, sancionada em 2000. Por isso, os limites de gastos do órgão vêm sendo definidos por normas internas – a mais recente é a Resolução 26, de 2006, em vigor atualmente.

Segundo o TCU, contudo, a solução é irregular, pois uma lei complementar não pode ser alterada pela caneta dos conselheiros. “Como a divisão interna dos porcentuais entre os diversos órgãos do Poder Judiciário foi feita a partir de um comando expresso contido na LRF, esses valores não ensejam modificação apenas por meio de uma resolução daquele órgão. A via legislativa é o canal indicado para a promoção dessas alterações”, diz decisão da corte de contas, que analisou a reivindicação em 2008 e recomendou ao conselho que tomasse providências para que as mudanças tivessem o aval do Congresso.

Desde 2009, um projeto visando à adequação dos parâmetros tramita no Legislativo, mas não foi votado. Diante disso, Barbosa pretende levar adiante a aprovação de mais uma resolução, aumentando as despesas do CNJ, apesar do entendimento do Tribunal de Contas. A restrição feita pelo tribunal foi lembrada aos assessores de Barbosa. Mas, segundo fontes dos tribunais, o presidente decidiu levar o projeto adiante.

Procuradores do Ministério Público que atuam no TCU adiantam que, aprovada a norma no CNJ, cabe representação para que a corte analise novamente o caso. “Se a matéria é tratada por lei, você não pode alterar por portaria ou resolução, a não ser que a própria lei preveja assim”, diz um dos representantes do MP.

O presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal criticou, nos últimos dias, a proposta de criação de quatro novos tribunais regionais federais (leia abaixo) e o consequente aumento de custos no Judiciário. No começo de sua gestão, chegou a sugerir no CNJ que uma comissão avaliasse a necessidade da existência Justiça Militar. Desta vez, Barbosa viu-se compelido a pedir a anuência dos presidentes do Conselho da Justiça Federal (CJF), Felix Fischer, e do Superior Tribunal Militar (STM), general Raymundo Nonato de Cerqueira Filho.

Em documento enviado à presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Cármen Lúcia, e ao presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Carlos Alerto Reis de Paula, Barbosa pede que todos se manifestem favoravelmente à nova resolução.

informações do jornal O Estado de S. Paulo

CADÊ OS MANIFESTANTES DE COMPUTADOR?

 

VOZES Do Brasil · 1.217 curtiram isso

há 11 minutos · 

  • Estão matando adoidado na Maré! E esse pessoal que foi para as ruas convocado pelo facebook não vai se manifestar por isso não?
    Colaboradora de CartaCapital relata o horror do massacre no Rio de Janeiro: "BOPE vem realizado ações desastrosas no Complexo da Maré". Última contagem fala em 8 mortos, mas podem chegar a 13. Por Karla Monteiro [Foto: Redes de Desenvolvimento da Maré]: http://bit.ly/19zs80F
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Barroso: país precisa desesperadamente de reforma política

Barroso: país precisa desesperadamente de reforma política

Carolina Gonçalves e Karine Melo -25.06.2013 – 14h10 | Atualizado em 25.06.2013 – 14h31


O novo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso, fala à imprensa (Wilson Dias/Agência Brasil)

Brasília – Na véspera da posse como novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado constitucionalista Luís Roberto Barroso disse que o país precisa “desesperadamente” de uma reforma política. Depois de se encontrar com o presidente do Senado, Renan Calheiros, para entregar o convite da cerimônia de posse marcada para essa quarta-feira (26), às 14h30, Barroso afirmou que esse é um sentimento geral da população.

“Se pudermos aproveitar esse momento e essa energia contestatória para conduzir uma reforma política teremos [como] transformar o limão em uma limonada”, afirmou.

Na avaliação de Barroso, a proposta da presidenta Dilma Rousseff é constitucional, afastando rumores levantados por alguns parlamentares que questionavam a legalidade da realização de um plebiscito e da convocação de uma Assembleia Constituinte exclusiva para discutir a matéria.

“O Congresso Nacional, por Emenda Constitucional, pode conduzir a reforma política diretamente, se desejar. Por Emenda Constitucional, pode convocar plebiscito submetendo uma proposta de reforma política. E, se entender, pode deliberar pela convocação de órgão específico para elaboração de uma reforma política”, afirmou. Disse que a Constituinte pode apenas ter caráter de reforma e não funcionar como órgão originário.

O advogado disse que a população não vive em um “um país convulsionado”. E acrescentou: “Temos instituições funcionando. Queremos manter o país, em grande parte, tal como está. Não vivemos um momento constituinte originário”.

Reforçou tese que publicou há dois anos sobre a reforma política necessária para o país: “Há dois anos escrevi que não achava quer era o caso, em nenhuma hipótese, de convocar uma Assembleia Constituinte para refundar o Brasil. Diferentemente, [a proposta colocada pela presidenta Dilma Rousseff equivale] à situação de um poder constituinte reformador, que é titularizado pelo Congresso”, concluiu.

Edição: José Romildo

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